Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
Relator da CPI dos Atos Antidemocráticos, o deputado Hermeto (MDB) pediu que seja permitida a visita a todos os presos relacionados ao vandalismo ocorrido em 8 de janeiro. Ele também quer a relação detalhada com nome e cidade de todos. A CPI quer saber quantos presos são do Distrito Federal, e quantos são de outros estados e analisar como eles estão sendo tratados no sistema prisional. O pedido de informações foi enviado à Secretaria de Administração Penitenciária. “É necessário que seja feita essa visita, afinal os presos são diretamente ligados a essa investigação e saber as condições em que se encontram é fundamental” conclui o relator.
Carnaval de paz
Sem ocorrências, o Circuito Cultural de carnaval de Planaltina encerrou as atividades deste ano em paz. Nos quatro dias de festa, com shows de artistas, a cidade não registrou ocorrências de violência nos blocos. “Um carnaval bonito, de paz e feito com qualidade”, disse o deputado distrital Pepa (PP) que esteve presente nas comemorações. Foram cinco blocos divididos em diversas regiões da cidade, com atrações para toda a família. Professor Israel, fundador do Bloco Sem Eira nem Beira, fala da experiência de promover um bloco de carnaval em Planaltina. “É a única região administrativa que tem uma orquestra de frevo”, disse. O bloco, que foi criado em 2007, reúne crianças e adolescentes no comando dos instrumentos.
Três autores
A lei que deu à antiga Ponte Costa e Silva o nome de Honestino Guimarães, na verdade, tem três autores. Como a coluna mostrou ontem a lei que está em vigor é de autoria do ex-deputado Leandro Grass (PV), hoje presidente do Iphan, mas o deputado Ricardo Vale (PT) também apresentou uma lei, aprovada pela Câmara Legislativa e suspensa por meio de decisão judicial em ação proposta pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF). Mas a ideia original foi da ex-deputada Maria José Maninha (PSol) em 1997. A matéria foi rejeitada no plenário da Câmara Legislativa em agosto de 1999. Maninha foi colega de Honestino na UnB. Ela estudava medicina e ele, geologia.
Desafios da liderança
A jornalista Paola Lima lançou ontem o livro Ouse Liderar, os desafios da liderança atual e como superá-los, que reúne histórias inspiradoras de gestão em diversas áreas. Em sua participação, Paola conta a experiência de gestão pública e trabalho remoto na agência de notícias do Senado Federal durante a pandemia do coronavírus. Atual diretora da Agência Senado, Paola Lima passou pelo Correio Braziliense e Jornal de Brasília, onde também foi colunista de política, e manteve um blog com a cobertura da política do Distrito Federal até ingressar no serviço público. No Senado, foi repórter e coordenadora de conteúdo da Agência antes de assumir a direção. A obra, uma iniciativa da coordenadora editorial Márcia Rizzi, traz a experiência de mentores, gestores e empresários no exercício da liderança, com linguagem acessível e insights para quem quer aprimorar sua atuação. De Brasília, também é coautora do livro a especialista em desenvolvimento de pessoas Cláudia Nogueira. Ela conta sobre seu projeto de Mentoria para mulheres no serviço público, criado no Senado Federal, de onde é servidora. Paola foi uma de suas mentoradas.