Ibaneis, Dino e Múcio se reúnem hoje no Buriti

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Por Samanta Sallum (interina*) — O governador Ibaneis Rocha recebe, no Palácio do Buriti, os futuros ministros da Justiça, Flávio Dino; e da Defesa, José Múcio. Eles pediram a audiência. A pauta será a Segurança Pública do Distrito Federal, especialmente, no que se refere à posse do presidente eleito Lula.

Tensão

O clima de tensão na capital da República está em alto grau, devido aos últimos episódios envolvendo manifestantes bolsonaristas. Uma tentativa de atentado terrorista foi abortada pela Polícia Civil do DF no final de semana.

Cota pessoal e compromisso de campanha

A confirmação de que Ibaneis Rocha vai nomear Anderson Torres como secretário de Segurança Pública do DF é resultado de dois fatores. Torres faz parte da cota pessoal do governador e, além disso, a decisão é o cumprimento de um acordo de campanha com o União Brasil.

Aliança

O partido fechou uma aliança informal com Ibaneis antes do primeiro turno. Torres, que indicou Manoel Arruda como presidente da legenda no DF, no lugar dele, teve influência direta no cenário que favoreceu o MDB na capital federal.

Convite de São Paulo

Após o primeiro turno, Ibaneis empenhou a palavra a Anderson Torres de que ele voltaria à Secretaria de Segurança caso Bolsonaro não se reelegesse. O atual ministro da Justiça chegou a receber um convite para participar do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em SP. Mas declinou, por querer permanecer com a família em Brasília e diante da promessa de Ibaneis.

Mais nomes confirmados

O presidente da Terracap, Izídio Santos, e a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, foram outros dois nomes confirmados para o segundo mandato de Ibaneis no DF. Permanecem nas funções.

Desafio

“Esperamos um dia não existirem mais filas nas portas dos Cras. Será aquele em que todas as famílias tiverem superado a condição de vulnerabilidade. É um desafio, com certeza; mas estamos aqui para isso”, afirmou a secretária.

Número de atendimentos cresceram

Ana Paula anunciou que os atendimentos nos Cras devem superar 600 mil. “Para saber se é muito ou pouco, basta comparar com os anos anteriores. Por exemplo, em 2021, foram 500 mil; em 2020, beirou os 200 mil; nos anos anteriores não se chegava a 100 mil atendimentos”.

Ronayre Nunes

Jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). No Correio Braziliense desde 2016. Entusiasta de entretenimento e ciências.

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