Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
A grande incógnita agora é saber quem será o principal nome da oposição ao governo Lula. Na condição de líder do bolsonarismo, Jair Bolsonaro é o protagonista natural. Mas há outros, como o futuro governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ou o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) que se elegeu novamente já demonstrou que tem projeto nacional. Talvez por esse motivo o tucano preferiu não declarar a preferência no segundo turno da disputa presidencial. A deputada Bia Kicis (PL-DF) aposta que o presidente Jair Bolsonaro é um candidato forte para 2026.
Disputa à vista
Eleito deputado distrital pelo PSol, Max Maciel aposta que haverá um embate na base bolsonarista. “O que a extrema direita vai brigar entre si para disputar o espólio do Bolsonaro é brincadeira”, escreveu no Twitter.
Fim da polarização
O deputado reeleito Robério Negreiros (PSD) passou a campanha em neutralidade, sem campanha ostensiva a Lula ou a Bolsonaro. Nas redes sociais ontem, ele defendeu a união. “Agora, é importante darmos um fim à polarização e nos unirmos como irmãos, como nação, e torcermos por um mandato voltado ao crescimento econômico e social do nosso querido Brasil”, afirmou o deputado, um dos nomes cotados para a Presidência da Câmara Legislativa no próximo mandato.
Feito único
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), foi o único candidato de um partido de esquerda e da base de Lula a vencer a eleição em eleitorado pró-Bolsonaro. Casagrande teve 53,8% dos votos no segundo turno, contra 46,2% de Manato (PL), e se reelegeu em uma das 14 unidades da federação que deram vitória a Bolsonaro. Lá o presidente teve 58,04% dos votos e Lula, 41,96%.