Simone Tebet participa de ato pró-Lula no DF, onde teve bom desempenho

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

A senadora Simone Tebet, candidata do MDB à Presidência, fará hoje (19/10) uma caminhada em campanha pela eleição de Lula. O ato terá início às 16h na Praça do Povo, no Setor Comercial Sul. Tebet aposta na popularidade na capital para tentar ajudar a virar o resultado da eleição no DF, onde Lula obteve 36,85% dos votos e Bolsonaro, 51,65%. No DF, a senadora teve um dos melhores desempenhos. Em termos de votos, ficou com 105.377, com a 10ª maior votação entre as unidades da federação. Em proporção ao eleitorado, o DF foi a terceira melhor performance, com 5,98%, atrás apenas do Amapá (6,36%) e São Paulo (6,34%).

Mais do que o dobro
Nem todos os eleitores de Simone Tebet no DF seriam capazes de virar o resultado eleitoral. A diferença entre Jair Bolsonaro e Lula foi de 260.863 votos. Mais do que o dobro dos votos da emedebista em Brasília.

Isolamento
Simone Tebet (MDB) teve uma boa votação no DF, mas não por apoio dos aliados. Aqui a candidata foi abandonada pelos correligionários. O governador Ibaneis Rocha (MDB) está com o presidente Jair Bolsonaro, Izalci Lucas (PSDB) fez campanha com neutralidade e agora declarou voto pela reeleição e Paula Belmonte (Cidadania) é anti-Lula. No primeiro turno, foi neutra.

Manifesto pela democracia

Um grupo de juristas promove, amanhã (20/10), um ato em defesa da democracia e da eleição de Lula e Alckmin. Entre os organizadores estão os advogados Jorge Messias, ex-assessor de Dilma Rousseff, e Maria Dionne. O manifesto já tem 6.919 assinaturas, de advogados, professores, estudantes de direito e funcionários da justiça. A leitura ocorrerá nesta quinta-feira no Windsor Plaza Brasília Hotel.

TJDFT lidera em competência na área de TI
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) é o primeiro colocado, neste ano, no ranking do Índice de Governança, Gestão e Infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário. Com um índice de 94,33, o TJDFT está na frente dos outros 92 órgãos avaliados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com uma pontuação acima da média geral, que ficou em 79,14. Esse índice tem o propósito de registrar e fomentar a melhoria contínua da área de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário.

Possível retorno
O presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Paulo Tadeu, tem sido incentivado a voltar para a política. Ex-deputado distrital, ex-federal, o conselheiro tem dito que poderá se aposentar na proporcional até 2026, mas considera muito precipitado pensar nisso com tanta antecedência. Se os ventos soprarem favoravelmente, Paulo Tadeu é um nome para a disputa ao Palácio do Buriti.

Estratégia de oposição
Os seis deputados distritais eleitos de esquerda devem formar dois blocos. Chico Vigilante (PT), Gabriel Magno (PT) e Ricardo Vale (PT) formam um e Fábio Félix (PSol), Max Maciel (PSol) e Dayse Amarilio (PSB) outro. A ideia é separá-los para somar: duas lideranças com mais espaço de voz. Mas os seis parlamentares devem votar unidos na eleição da presidência da Câmara. Juntos são mais fortes e vão exigir espaço na Mesa.

Mais um candidato
O deputado reeleito Hermeto (MDB) tem se apresentado como candidato à presidência da Câmara Legislativa. Aos colegas, ele tem dito que tem o apoio do governador Ibaneis Rocha (MDB).

Agora assessor
Candidato a deputado distrital na última eleição, Gustavo Aires (MDB) teve 5.207 votos e ficou na suplência. O filho do ex-deputado Odilon Aires e ex-administrador de Samambaia foi nomeado ontem como assessor especial da chefia de gabinete do governador Ibaneis Rocha (MDB).

Só papos

“Se minhas palavras, que, por má-fé, foram tiradas de contexto, foram, de alguma forma, mal entendidas ou provocaram algum constrangimento a nossas irmãs venezuelanas, peço desculpas”
Presidente Jair Bolsonaro, sobre ter se referido a um “clima” com adolescentes venezuelanas

“Como em vários casos de famosos preconceituosos e machistas, Bolsonaro agora pede desculpas “a quem se sentiu ofendido”, um clássico usado para jogar a culpa em quem foi atacado ou ‘interpretou mal, o absurdo dito”
Leandro Grass (PV), coordenador da campanha de Lula no DF