Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
O governador Ibaneis Rocha (MDB) recebeu R$ 3 milhões da direção nacional do MDB para a sua campanha à reeleição. Os dados estão registrados na prestação de contas de Ibaneis à Justiça Eleitoral. Segundo o TRE-DF, a candidata Keka Bagno, da federação PSol-Rede, arrecadou R$ 508.199,77. O dinheiro foi repassado pela direção nacional do PSol, partido de Keka. Os demais concorrentes ao Palácio do Buriti ainda não declararam recursos do Fundo Eleitoral, tampouco doações consideráveis. Leandro Grass, da federação PT-PV-PCdoB, registrou um financiamento coletivo que até ontem contabilizava R$ 6.558,10.
Outros candidatos do MDB ainda não receberam
Ibaneis Rocha foi o único candidato a governador do partido que declarou, até agora, repasse milionário da direção nacional do MDB. A legenda tem outros oito candidatos ao governo, um deles é o governador Pará, Hélder Barbalho, que também disputa a reeleição. Mas nenhum outro apresentou informações até o momento.
Flávia Arruda já arrecadou R$ 1,88 milhão
Líder nas pesquisas ao Senado, a deputada Flávia Arruda (PL-DF) sai na frente também no quesito arrecadação. Ela já declarou uma receita de R$ 1.880.000. Desse montante, R$ 1,5 milhão foi um repasse da direção nacional do PL e R$ 380 mil de doação do suplente de Flávia, o senador Luiz Pastore (MDB-ES), que declarou patrimônio de R$ 453,3 milhões. Ele é o terceiro candidato mais rico das eleições no país.
Entre Leila e Leandro
Em entrevista, ontem, ao Podcast do Correio, o ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania) disse que ainda não definiu em quem vai votar e para quem dará apoio na disputa ao Governo do Distrito Federal. Mas ele antecipou que a decisão está entre Leila Barros (PDT) e Leandro Grass, da federação PT-PV-PCdoB. Cristovam quer ver quem vai abraçar seus programas de governo.
Cada um na sua
Enquanto Leandro Grass, da federação PT-PV-PCdoB, associa a sua imagem à de Lula, o candidato Rafael Parente (PSB) quer se vincular à campanha do vice, Geraldo Alckmin, que é de seu partido.
Novo desembargador para o TRE-DF
Depois de perder a indicação do presidente Jair Bolsonaro para a vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Ney Bello, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, tomou posse nesta semana como membro suplente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), para o biênio 2022-2024. O desembargador assume a vaga anteriormente ocupada pelo desembargador federal Néviton Guedes. Ney Bello estava com um pé no STJ, mas Bolsonaro mudou de ideia e optou pelos desembargadores Messod Azulay e Paulo Sérgio Domingues. No TRE-DF, Bello vai auxiliar na análise da regularidade da propaganda partidária dos candidatos.
Transferência
O TRE-DF já recebeu 30 processos que foram transferidos da Justiça comum para a eleitoral em decorrência da nova jurisprudência do STF.
A maioria das ações são oriundas da Operação Lava-Jato, mas há também da Caixa de Pandora.
Programa
Além de candidato ao Senado, o ex-presidente da Câmara Legislativa Joe Valle (PDT) tem atuado na elaboração do programa de governo de Leila Barros (PDT). Se ela vencer, Joe será muito influente na gestão.
Colinha na mão
Candidato a deputado federal pelo MDB, o ex-comandante-geral da Polícia Militar Márcio Vasconcelos aproveitou a ideia do marketing do presidente Jair Bolsonaro durante entrevista ao Jornal Nacional. Ele está divulgando uma mão com uma colinha com seu nome e número de campanha.
Três comandantes na disputa
Por falar em PMDF, três ex-comandantes da corporação são candidatos nesta eleição: Márcio Vasconcelos vai a deputado federal, assim como Sheyla Sampaio (PSD). O coronel da reserva Marcos Antônio Nunes (PSDB) está na disputa por uma vaga de deputado distrital.
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