Rodrigo Dias: “A candidatura do Rafael Parente independe do sucesso de qualquer negociação política”

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À queima-roupa // Rodrigo Dias, presidente regional do PSB-DF

por Ana Maria Campos

Ainda há possibilidade de o PSB fechar uma aliança com a federação do PT-PV-PCdoB, com Leandro Grass como cabeça de chapa?
Até a data das convenções partidárias, todos os partidos ainda podem modificar suas chapas. Porém, no momento, essa possibilidade de vice nesta chapa é muito remota. O PSB tem um grande respeito pelo deputado Leandro Grass e temos um objetivo comum, que é derrotar o atual governador, Ibaneis Rocha, mas não acredito nessa possibilidade.

E com o Reguffe? Como estão as conversas?
As conversas com o senador Reguffe estão cada vez mais difíceis devido a uma indefinição do pré-candidato em relação à sua chapa. E dentro do PSB-DF está cada vez mais forte o movimento pela candidatura própria do Rafael Parente, inclusive é o que defendo.

Reguffe acertou com o Cidadania uma aliança para que a Paula Belmonte tenha espaço na chapa majoritária, mas não garantiu que seria a vice. Acredita que o PSB poderá indicar?
O pré-candidato Reguffe convidou Rafael Parente para ser candidato a vice-governador em sua chapa, ao mesmo tempo em que coloca a possibilidade de uma outra alternativa. Isso demonstra uma indecisão bastante inadequada para o momento político em que o Distrito Federal se encontra e para a seriedade das eleições que se aproximam. Isso reduziu consideravelmente as possibilidades de o PSB se aliar a Reguffe.

E o que acontece se o Cidadania perder a disputa com o PSDB?
Caso isso ocorra, provavelmente se concretizará a candidatura do senador Izalci ao Buriti.

Se todas as negociações falharem, o PSB vai lançar o Rafael Parente sem alianças?
A candidatura do Rafael Parente independe do sucesso de qualquer negociação política. Parente é o nosso candidato, candidato esse que é resultado de uma construção partidária que anima muito a militância. Nós sempre defendemos uma grande aliança progressista que, infelizmente, até o momento não foi possível de ser construída. Por isso, hoje, a grande tendência do nosso partido é ter uma candidatura própria.

Quem seriam os nomes do PSB para vice e Senado?
Nós temos um conjunto de nomes que podem ocupar estas vagas. No momento, estamos em um processo interno de análise.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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