Rosilene Corrêa aposta em unidade progressista para derrotar Ibaneis nas urnas

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À Queima-roupa // Rosilene Corrêa (PT), diretora do Sinpro-DF e pré-candidata ao GDF

por Ana Maria Campos

Parece haver um impasse na federação PT-PCdoB-PV, com três pré-candidaturas. Como resolver isso?
Não necessariamente se trata de um impasse. É fato que temos a federação e três pré-candidaturas apresentadas, e o nosso esforço está sendo para que a gente possa ampliar ainda mais. Estamos num exercício com outros partidos do campo progressista no DF. Precisamos garantir uma unidade desses partidos para termos êxito e, é claro, que precisamos pactuar um bom programa que atenda à população, com a possibilidade de transformar o DF em um lugar melhor para viver.

Qual deve ser o critério para a escolha do candidato ou da candidata?
Temos que pensar no perfil de cada um e qual tem mais capacidade de aglutinar, de transitar no DF, de fazer com que as pessoas tenham esperança de que um de nós governando poderá mudar a vida delas. Também deveremos considerar que o escolhido ou escolhida deve ser quem vai reunir melhores condições também para a vitória do Lula aqui no DF. Além disso, precisa ser o nome com mais capacidade de unificar o campo progressista.

A divisão no PT favorece a escolha do candidato de outro partido?
Ter mais de um nome que se apresenta pelo PT não é a primeira vez e nunca foi um dificultador. Isso já aconteceu em outros momentos e o PT e sua militância têm maturidade política para lidar com isso sem que cause nenhum prejuízo. Uma vez definido o nome todos estaremos unidos para garantir um bom resultado.

Você aceita concorrer a outro cargo?
Isso não está em debate. Meu nome foi apresentado para o cargo majoritário, para governadora. Portanto, é esse o debate que está sendo feito no momento.

Essa indefinição ajuda a candidatura à reeleição do governador Ibaneis Rocha?
Claro que uma definição quanto mais cedo, mais tempo se tem. Mas, como estamos num cenário político ainda com algumas indefinições, não só a nossa, creio que teremos tempo pela frente para uma boa campanha, sobretudo se esse tempo agora for utilizado para garantir a unidade do campo progressista. Quem está governando sempre está numa condição mais favorável, mas não tenho dúvidas de que, na medida em que começarmos a campanha e mostrarmos a dura realidade em que se encontra o DF, nós reverteremos isso e vamos recuperar esse tempo que já poderíamos estar fazendo a pré-campanha.

Quando haverá uma definição?
Nós temos um encontro, marcado e aprovado pela direção local, para os dias 13 e 14. Esperamos que até lá já tenhamos esse cenário definido e que seja aprovado pelos delegados no encontro.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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