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Grupo de partidos que apoiará Ibaneis tem três candidatos ao Senado

Publicado em Eixo Capital

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

Os dirigentes de partidos que apoiam a reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB) se reuniram ontem no restaurante Oscar, no Brasília Palace Hotel, para uma rodada de conversas sobre a aliança para as próximas eleições. Tudo muito cordial, mas os aliados de Ibaneis reafirmaram no encontro a intenção de candidatura ao Senado em três partidos. Presidente do PL, Flávia Arruda disse que vai disputar o Senado na chapa de Ibaneis. Leonardo Prudente, presidente da Câmara Legislativa e do MDB-DF, confirmou o compromisso do governador de dobradinha com Flávia. Mas o empresário Paulo Octávio, que comanda o PSD-DF, também está no páreo para a corrida ao Senado. E mais: vice-presidente do Republicanos, o Pastor Egmar Tavares anunciou que a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves filiou-se ao partido no DF para concorrer ao Senado. Uma nova conversa, dessa vez com a presença de Ibaneis, deve ocorrer na próxima semana.

Pedido de apoio
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, que estava no restaurante almoçando com a senadora Daniela Ribeiro (PSD-PB) e com o irmão dela, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), até fez um apelo para que Flávia Arruda mude de planos e apoie a pré-candidatura de Paulo Octávio ao Senado.

Alternativa bloqueada
O Pastor Egmar Tavares (Republicanos) pode resolver o problema da tripla candidatura ao Senado no grupo de Ibaneis. Para o setor evangélico, Egmar deveria ser o suplente de Flavia Arruda (PL). Problema é que a vaga está acertada com o empresário Fernando Marques, dono da União Química, filiado ao PP no DF.

Duas vagas para o MPDFT no Tribunal de Justiça

Além da vaga a ser aberta com a aposentadoria do desembargador Humberto Ulhôa, em junho, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) poderá indicar um representante no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a partir de março de 2023. O ex-presidente da corte Romeu Gonzaga Neiva, também oriundo do MPDFT, vai completar 75 anos em março e tem que sair na compulsória.

Escolha do padrinho
Neste ano, a nomeação à vaga do quinto constitucional do MPDFT no Tribunal de Justiça será do presidente Jair Bolsonaro. Será escolhido um procurador ou promotor de Justiça que se apresente com um perfil conservador, mais identificado com a linha ideológica bolsonarista. No próximo ano, tudo vai depender do resultado das eleições de outubro. Pode dar a reeleição de Bolsonaro, mas também pode dar a volta de Lula — claro que pode surgir um nome para desbancar a polarização, embora a essa altura seja bem difícil. Nesse cenário, os candidatos à vaga no TJDFT analisam o contexto antes de tomar uma decisão sobre concorrer agora ou não.

Novos projetos em 2023
Um dos nomes que pode despontar como potencial candidata, estimulada pelos colegas, é a procuradora-geral de Justiça do DF, Fabiana Costa Barreto. Neste ano, ela nem pensa em concorrer, porque tem mandato até novembro como chefe do MPDFT. Mas, em 2023, ela estará livre para novos projetos, já que não concorrerá a nova recondução.

Animado
O advogado Paulo Roque, lançado recentemente como potencial candidato do Novo ao Palácio do Buriti, começa a se animar com a ideia de concorrer ao governo. Inicialmente, a ideia dele era disputar o Senado, mas tem sido aconselhado a tentar ocupar espaço nas candidaturas à sucessão de Ibaneis Rocha (MDB).

No comando do União Brasil Jovem
A deputada distrital Júlia Lucy (UB) foi escolhida presidente do União Brasil Jovem, setor do partido que destina políticas para adolescentes e para quem está começando a se interessar pelas eleições. Lucy é pré-candidata a deputada federal e vai apostar nessa área para tentar um mandato no Congresso.

Chute na canela nas eleições da Previ
A disputa pela diretoria da Previ, o Fundo de Pensão do Banco do Brasil, pega fogo. A vice-presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), Lissane Holanda, fez uma ocorrência policial alegando agressões nas redes sociais. As ofensas começaram quando a auditora registrou a candidatura para diretoria administração e foram subindo o tom nas redes sociais: machismos, misoginia e fake news. São 200 mil eleitores e um patrimônio bilionário para administrar. Seria um sinal do que vem por aí nas eleições gerais?

Campanha adesivada
A campanha começou. Adesivos que defendem a reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB) começam a circular no DF. Enquanto isso, a oposição decide seus rumos.

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