À queima-roupa // Senador Izalci Lucas (PSDB-DF)
Por Ana Maria Campos
Sua candidatura ao governo vai até o fim?
Vai sim até o fim das eleições e será vitoriosa. O partido quer levar suas propostas aos brasilienses e lançou minha candidatura em dezembro do ano passado. Nestes meses, temos realizado reuniões partidárias nas cidades e discutido propostas para os vários segmentos da sociedade: mulheres, negros, juventude. Hoje, o PSDB tem uma ativa militância com capilaridade em todas as regiões administrativas do Distrito Federal.
Quem tem a prerrogativa de decidir os rumos da federação PSDB-Cidadania?
A prerrogativa final decisória é da direção nacional da federação, composta de 15 membros do PSDB e quatro do Cidadania. Mas essa questão não é meramente numérica e nem simplesmente de estatuto, que aliás em seu artigo 32 define que a decisão final de candidaturas majoritárias cabe à direção nacional da Federação. A questão é essencialmente política e deve levar em consideração a trajetória política dos envolvidos. Fui deputado distrital, secretário de Estado, deputado federal e senador eleito com mais de 400 mil votos. O PSDB tem propostas para Brasília e quero levá-las à população.
Vai ter um embate com a Paula Belmonte?
Não haverá embate algum com a deputada Paula Belmonte. Estamos no mesmo campo político, seu marido é meu primeiro suplente, e ela é uma excelente parlamentar para quem exerce seu primeiro mandato político.
Tem como compor?
Claro que sim. Eu sempre estou aberto ao diálogo, ao melhor entendimento político. Tenho certeza que vamos caminhar juntos para o bem de Brasília. Até as convenções partidárias em julho, muita água vai correr debaixo da ponte, como ensina o dito popular. A deputada Belmonte é um excelente quadro e pode dar muita contribuição ao Distrito Federal. Vamos estar juntos.
Quem deve ser o palanque presidencial?
O partido tem uma candidatura posta oficialmente em convenção, que é a do ex-governador Doria. Os partidos aliados para compor uma candidatura da chamada terceira via marcaram a data de 18 de maio para definir quem será o nome que disputará a Presidência da República. Vamos aguardar até lá e ver qual será o indicado, que terá o palanque do PSDB em Brasília.
E como está a sua relação com os também candidatos Reguffe e Leila, seus colegas de Senado?
Tenho enorme admiração por eles, que também defendem o DF no Senado. Temos conversado muito sobre o quadro eleitoral da cidade e discutido a possibilidade de estarmos juntos em outubro. Conheço Reguffe há mais tempo, tivemos a mesma trajetória — da Câmara Legislativa ao Senado — e a postura dele é excelente. Tem uma trajetória limpa, de honestidade, de economia ao erário público e também trouxe muitos recursos para o DF. Merece sempre meu reconhecimento.
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