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Mudança de partido indica provável candidatura ao GDF

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Há meses, o meio político esperava o gesto que surgiu ontem. Depois de ser campeão de votos na disputa à Câmara dos Deputados, em 2010, e ao Senado, quatro anos depois, Reguffe é considerado candidato forte ao governo do DF desde as eleições de 2018. Na última campanha, ele preferiu ficar distante. Honrou um compromisso de que exerceria o mandato de oito anos até o fim e deixou o favoritismo de lado para continuar no Senado. Agora Reguffe é visto como candidato natural ao Palácio do Buriti. Faltava, no entanto, uma demonstração de que estava disposto a enfrentar a guerra contra um adversário forte, o atual governador Ibaneis Rocha, que lidera hoje as pesquisas. A partida foi dada ontem por Reguffe quando deixou o Podemos e anunciou entrada no União Brasil. O partido tem um fundo eleitoral milionário, tempo de televisão e uma imagem a ser construída. Reguffe agora só não será candidato contra a reeleição de Ibaneis se não quiser. Ou se for traído.
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Elogios
Logo depois do discurso no Senado, Reguffe recebeu elogios de vários colegas pela iniciativa de ingressar no União Brasil para formar uma frente eleitoral no DF. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi o primeiro a se manifestar positivamente.
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Companheiro Izalci

Até o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), potencial adversário de Reguffe na disputa ao Buriti, rasgou-se em elogios. Deu a impressão de que espera seguir junto com o colega de bancada. Mas Izalci só tem um caminho: com mandato até janeiro de 2027, ele só pode concorrer ao Buriti.

Sem traumas

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) demonstrou que não existe mágoas do Podemos com a saída de Reguffe. Logo depois do anúncio de desfiliação, o parlamentar fez um discurso elogiando o ex-correligionário e o mérito do União Brasil em receber o político do DF.

Promoção

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), em sessão realizada ontem, removeu a juíza da 1ª Vara de Família de Brasília, Edi Maria Coutinho, a juíza da 6ª Vara de Família de Brasília, Silvana da Silva Chaves (foto), e a juíza do 5º Juizado Especial Cível de Brasília, Rita de Cássia de Cerqueira Lima Rocha, para as Turmas Recursais dos Juizados Especiais. Boas juízas promovidas.

Seba se filia ao PSB e deve concorrer a distrital

O ex-diretor-geral da Polícia Civil Eric Seba passou os últimos três anos no mato, cuidando da fazenda, ou da família. Agora retornará ao cenário político para defender seu legado na corporação, mais de 30 anos de serviços prestados. Filiou-se ao PSB e quer assumir uma cadeira de deputado distrital. Fará campanha ao lado do ex-governador Rodrigo Rollemberg, candidato do PSB a uma vaga de deputado federal.

Suplência definida na Rússia
O acordo para que o empresário Fernando Marques, dono da União Química, seja suplente de Flavia Arruda (PL)

na chapa que concorrerá ao Senado foi abençoado pelo presidente Jair Bolsonaro. Caso ele seja reeleito e Flávia ganhe a disputa ao Senado, Marques deve assumir o mandato.

Flávia voltaria ao ministério e abriria espaço no Senado para o empresário que produz no Brasil a vacina russa Sputnik V. Tratativas ocorreram durante viagem de Bolsonaro à Russia, no encontro com Vladmir Putin. Logo no retorno, Marques e o ex-deputado Rogério Rosso assinaram a ficha de filiação ao PP.

Costura

A aproximação de Fernando Marques com o PP teve ainda dois padrinhos políticos importantes no partido: o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

Mais convites
Apesar de já ter fechado com o PP, Fernando Marques tem sido cortejado por outras legendas. Ele tem estrutura em vários estados e poderia concorrer inclusive por outra unidade da federação. Até 3 de abril, tudo pode acontecer.

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