Coluna Eixo Capital, por Jéssica Eufrásio
Uma das demandas mais aguardadas pelas forças de segurança pública do Distrito Federal está prevista para sair do papel nesta terça-feira (15/3). O governador Ibaneis Rocha (MDB) tem encontro marcado com as categorias às 10h, quando deve anunciar a porcentagem do reajuste salarial das corporações. A reunião será no Salão Branco do Palácio do Buriti. Também serão divulgados detalhes sobre a regulamentação da lei que garantirá assistência à saúde de policiais civis da ativa, aposentados, bem como dependentes legais.
À espera da MP
A expectativa dos integrantes das forças é de que o processo necessário à concessão do reajuste termine até 1º de abril, seis meses antes das eleições. A lei impede que haja revisão da remuneração de funcionários públicos de 180 dias para o pleito até a data da posse dos eleitos. Contudo, a liberação depende, ainda, da publicação de medida provisória (MP) pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que, até o início deste mês, resistia à ideia em virtude de possíveis atritos com servidores federais.
Longos debates
Policiais e bombeiros do DF contam com a aprovação da MP no Congresso Nacional e a promulgação da lei nesse prazo. Assim, os primeiros depósitos começariam a cair até junho. A definição ocorreu após inúmeras reuniões promovidas desde o ano passado, mediadas pela Secretaria de Segurança Pública. Dos encontros, participaram representantes das categorias, chefes das forças, integrantes das áreas técnicas das corporações e nomes da Secretaria de Economia. A porcentagem concedida será anunciada oficialmente na solenidade de hoje. Mas, segundo o Buriti, os valores estão inclusos na previsão orçamentária.
As sessões da Câmara Legislativa desta semana começam com a votação de matérias importantes. Além do projeto de lei complementar que muda pontos da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) — a qual define regras sobre o território do DF —, será votada a proposição que derruba duas leis distritais sobre as máscaras de proteção.
A revogação delas visa permitir que o decreto com desobrigação de uso do item possa valer, evitando questionamentos da norma na Justiça. Os temas entraram na pauta após reunião do Colégio de Líderes, na semana passada.
O assassinato de Marielle Franco (PSol-RJ) e do motorista Anderson Gomes continua sem respostas há quatro anos. Ontem, mesma data em que ocorreu o crime, atos promovidos em todo o país cobraram justiça pela morte dos dois. Em Brasília, uma ação no Setor Comercial Sul, na Praça Marielle Franco, teve entrega de placas com o nome da vereadora, conhecida, principalmente, pelo engajamento na luta em defesa dos direitos humanos.
Por mais um ano: quem mandou matar Marielle Franco e Anderson Gomes?
O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10/DF-TO) empossa, no próximo dia 23, os novos dirigentes da Corte. Os desembargadores Alexandre Nery de Oliveira (E) e José Ribamar Oliveira Lima Júnior assumirão os cargos de presidente e vice, respectivamente, para o biênio 2022-2024. A solenidade ocorrerá em formato híbrido e, à noite, haverá um jantar de celebração da posse, promovido pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 10ª Região (Amatra10). Os dois foram eleitos para a vaga em dezembro, por unanimidade.
O xadrez das articulações políticas no período de pré-campanha eleitoral leva partidos a buscarem figuras com atuação em áreas estratégicas. No atual cenário, uma das pautas de peso para as legendas tem relação com o preço dos combustíveis. É assim que os olhares dos dirigentes das siglas se voltam para nomes bastante conhecidos ou novos, mas com capacidade de representar segmentos e de conseguir emplacar pautas defendidas por integrantes desses setores.
Interesses particulares
No DF, uma empresária brasiliense que administra uma rede de postos de combustível com unidades na capital federal e em Goiás, além de outros negócios, tem atraído essa atenção. Legendas de direita e centro-direita tentaram garantir a filiação dela, para que concorresse à Câmara dos Deputados e atuasse em nome de propostas do setor produtivo. No entanto, o União Brasil, que lidera as conversas, teria dissuadido a pretensa pré-candidata a disputar uma das oito cadeiras e tentar outra vaga. Os diálogos com a sigla estariam sob mediação do distrital Eduardo Pedrosa (DEM).
A segunda instância do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios entendeu que o crime de descumprimento de medida protetiva em favor de vítimas de violência doméstica continua configurado em caso de reconciliação do casal. Um homem que voltou para a casa da ex-companheira, apesar de proibido pela Corte, teve a condenação mantida pelos desembargadores da 1ª Turma Criminal. O réu alegou que havia reatado a relação com a vítima e que, portanto, a aproximação teria ocorrido de maneira consentida. No entanto, como as medidas continuavam estabelecidas, o ato caracterizou delito, e ele deverá cumprir pena de três anos de prisão em regime aberto.
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