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Coronel Bilmar Angelis: “PMDF pretende licitar, contratar e iniciar a implantação de câmeras corporais no segundo semestre de 2022”

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À Queima-roupa // Coronel Bilmar Angelis, chefe do departamento de logística e finanças da PMDF

por Jéssica Eufrásio

Houve alguma definição na reunião da Polícia Militar com o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública do DF, na semana passada, sobre as câmeras corporais?
Na última quinta-feira, foi realizada apresentação para o secretário de Segurança Pública (Júlio Danilo) e para  representantes do Judiciário — da Auditoria Militar do DF — e do Ministério Público sobre o estado da arte do processo de aquisição de câmeras corporais da PMDF. Esse é um processo bastante antigo e que, no ano corrente, ganhou destaque como projeto estratégico do comando da corporação.

Como é o projeto?
Estamos na fase de chamamento público, à qual seis empresas atenderam, apresentando soluções que são objeto de estudo técnico preliminar para verificação de quais as tecnologias que mais bem se adequam à necessidade institucional e qual o melhor modelo de contratação, compra ou locação.

Como serão essas câmeras corporais?
Elas têm funcionalidade de gravar, continuamente, a atividade de segurança pública, com armazenamento em ambiente de nuvem e qualidade em alta resolução, proporcionando transparência na atuação e servindo como subsídio para a cadeia de custódia, em eventuais ocorrências da força policial.

A PMDF dispõe de orçamento para implantar esse sistema?
A previsão inicial de investimentos para 2022 é de R$ 2 milhões. Esse valor poderá ser acrescido para os próximos anos. São recursos próprios, provenientes de verba do Fundo Constitucional (do Distrito Federal) e com previsão orçamentária para essas ações neste ano.

Que tipos de ações as câmeras podem ajudar a coibir e/ou resolver?
Vale ressalvar que o DF tem o menor índice de letalidade policial em ações. Pretendemos, com tal tecnologia, continuar dando suporte de excelência às ações da atividade fim. Também pretendemos subsidiar os trabalhos da Polícia Judiciária, do MP e do Judiciário na produção de provas (no âmbito) da cadeia de custódia.

Há um prazo para que o sistema comece a ser usado?
A PMDF pretende licitar, contratar e iniciar a implantação no segundo semestre de 2022.

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