Coluna Eixo Capital, por Jéssica Eufrásio
O Executivo local pretende levar a vacinação de crianças e adolescentes às escolas do Distrito Federal. A ação deve contar com equipes itinerantes em virtude do desafio de manter servidores da saúde nos mais de 680 colégios da rede pública de ensino. A medida será possível agora que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os efeitos de uma recomendação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), segundo divulgado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).
O ofício, publicado em janeiro, gerou críticas por mencionar que a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos ocorria com uso de “imunizante experimental”. Além disso, orientava que não houvesse cobrança do passaporte vacinal dos estudantes na volta às aulas no DF. À época, o plano era atender meninas e meninos em todas as coordenações regionais de ensino. Contudo, o governo distrital confirmou que cumpriria a recomendação.
Na última terça-feira, o Partido Verde questionou o tema no STF, por meio de uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF). No documento, a sigla pediu que a recomendação do MPDFT fosse cassada, que os Ministérios Públicos se abstivessem de “divulgar notícias falsas em relação à vacinação infantil” e que os entes federados — inclusive o DF — implementassem a vacinação compulsória de crianças nas escolas, bem como exigissem comprovante nos colégios.
“O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, cassou recomendação do Ministério Público que determinava a suspensão da vacinação das crianças nas escolas, além de determinar que o MPDFT se abstenha de divulgar notícia falsa em relação à vacinação infantil. É triste ver que políticos não procurem a verdade para exercer seus mandatos. Preferem tentar enganar o eleitor”
Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal
“Se, agora, o governador reconhece o teor inadequado do ofício do MP, que tratava as vacinas como experimentais, é importante reverter as decisões tomadas pela (secretária de Educação) Hélvia Paranaguá, elaborando um plano imediato de vacinação nas escolas e fazendo a cobrança de passaporte vacinal. Vamos lembrar que iniciamos essa ação porque a lei dita que a vacina é um direito das crianças e não uma escolha dos pais”
Israel Batista (PV-DF), deputado federal
A quantidade de pacientes queimados por uso indevido de álcool líquido ou em gel atendidos na seção especializada do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) aumentou entre 2020 e 2021. No ano passado, de 3.127 socorridos, 29% haviam se ferido dessa forma — sendo que 17,2% deles ficaram em estado grave, com necessidade de internação. Para o médico-chefe do setor, um dos motivos para essa alta teria relação com a substituição do gás de cozinha por produtos inflamáveis, como consequência da diminuição da renda das famílias. Além disso, a maioria dos hospitalizados no período eram adultos, cenário que vai na direção contrária da tendência histórica da Unidade de Queimados do Hran.
O deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos) comprou nova briga com um desenho da Netflix. Desta vez, o alvo é a série Cuphead. O vice-presidente da Câmara Legislativa fez um “alerta a toda a população do DF, em especial, aos pais”, para evitar que crianças e adolescentes acompanhem o programa. O motivo envolve um personagem chamado Diabo, que seria “a representação mais simples do mal”, segundo recomendação assinada pelo parlamentar. De classificação livre, a animação é baseada em um videogame lançado por dois irmãos canadenses, em setembro de 2017.
Em 2021, Delmasso protocolou uma representação contra a Netflix junto ao Ministério Público do DF e Territórios para cobrar a retirada da plataforma do desenho Ridley Jones — A guardiã do museu. À época, a alegação foi de que os personagens da atração usavam a linguagem neutra, que um deles tinha pais homossexuais e que um terceiro se intitulava como ser não binário, o que teria provocado “repúdio em diversas famílias”.
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) convida pessoas com síndrome de Down, epilepsia ou condição epiléptica idiopática para participar de uma pesquisa que visa identificar as necessidades e as barreiras de acesso aos serviços públicos. Para colaborar, é necessário se cadastrar até sexta-feira, pelo link: bit.ly/formscodeplansd.
Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) também procuram participantes para um estudo. O foco, nesse caso, são pessoas com mais de 60 anos. Integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Atividade Física para Idosos (Gepafi) querem identificar o risco de prejuízos às habilidades da terceira idade e incentivar a prática de exercícios entre esse público. Para isso, avaliará o nível de funcionalidade dos entrevistados na pandemia. Interessados em responder ao questionário devem acessar bit.ly/3vrPgAM.
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