Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
O Cidadania do Distrito Federal é uma das resistências à construção de uma federação do partido com o PSDB. O ex-senador Cristovam Buarque já declarou apoio à volta do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto e a senadora Leila Barros, com essa composição com os tucanos, teria prejuízo em possíveis planos de encabeçar uma chapa ao GDF. Ficaria subordinada a um entendimento com o senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Leila desaprova uma aproximação com Lula, mas tem boa relação com o pré-candidato à Presidência de seu partido, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). “Minha opinião pessoal é de que o Cidadania não deveria federar com nenhum partido e se fechar federação que seja com o PDT”, afirma o ex-presidente do Cidadania-DF, Chico Andrade. A executiva nacional do partido tem reunião hoje para tratar do assunto. Também está na mesa a possível federação com o MDB e com o PDT. Além do DF, há focos contrários em estados como Paraíba, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Leila deve assumir presidência do Cidadania-DF
A senadora Leila Barros deve assumir a presidência regional do Cidadania-DF em reunião no fim da semana. Ela pessoalmente ou alguém de seu grupo político. O partido trabalha para viabilizar a candidatura de Leila ao governo.
A pergunta que não quer calar: O que aconteceria com a pré-candidatura de Leila Barros se o Cidadania fechar uma federação com o MDB do governador
Ibaneis Rocha?
Magela não larga o osso
O ex-deputado Geraldo Magela (PT) faz questão de ressaltar que está no páreo por uma candidatura petista ao Palácio do Buriti. Segundo ele, não há definição ainda no partido pelo nome da correligionária Rosilene Corrêa, diretora do Sinpro, embora ela integre uma corrente majoritária no PT. Magela não é de largar o osso com facilidade.
Tiro no pé
Foi no mínimo preconceituosa a jogada de marketing com a postagem do presidente Jair Bolsonaro comendo com as mãos, com uma sujeirada ao redor. Se era para atingir o povão, é o mesmo que chamar a população brasileira de mal educada.
Miranda: “Bolsonaro nunca mais”
Autor da denúncia de ingerência política no Ministério da Saúde para compra da vacina covaxin, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) reagiu ontem (31/1) ao relatório da Polícia Federal que retira responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso. Miranda gravou vídeo batendo na manifestação da PF enviada ao STF: “Ele (Bolsonaro) cometeu um crime grave contra os seus eleitores que votaram nele na bandeira de combate à corrupção. E combater a corrupção vocês já sabem que ele não faz. Pelo contrário. Ele é o cara que vai para cima daqueles que lutam pelo povo brasileiro e combatem a corrupção”. E acrescentou: “Não me liguem perguntando sobre esse assunto. Vocês sabem a minha opinião. Bolsonaro nunca mais”.
Mais um positivo
Mais um caso de infecção pela ômicron entre políticos. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo, testou positivo para covid-19. Ele tem cumprido uma agenda intensa de trabalho no governo Ibaneis e de pré-candidato a deputado federal.