Presidente do Novo-DF: “Reforma e privatização são temas totalmente pacificados dentro do partido e sempre vamos defendê-las”

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À Queima Roupa

Presidente do NOVO-DF, Nélio Domingues

Quais são os planos do Novo para o DF em 2022? Terá candidato próprio ao governo, como na última eleição?

Para escolher seus futuros candidatos, o Novo tem procedimentos completamente diferentes das práticas de outros partidos, formando sua nominata através de processo de formação e seleção. Além de trazer novos candidatos para renovar a política brasileira, queremos oferecer candidatos preparados, que tragam soluções adequadas para as dores da população e que estejam alinhados com nossos princípios e valores. A intenção é trazer uma nominata completa, (com nomes) que representem os anseios da população e que estarão aprovados no nosso processo de formação e seleção, durante o próximo ano. Enquanto o processo não finaliza, os procedimentos são reservados. Aproveitamos para informar que o processo de seleção para distrital e federal continua aberto, até março de 2022, para a inscrição dos interessados a iniciar uma carreira política.

O partido terá candidato à Presidência, cientista político Felipe D’Ávila. Para esse projeto nacional, é importante ter um palanque nos estados com candidatos ao governo?

Não é determinante. Se não tivermos candidato ao GDF, nosso candidato à presidência segue na campanha normalmente e nós nos esforçaremos em dobro para dar-lhe visibilidade.

Quem são os potenciais candidatos do Novo ao Buriti?

O processo seletivo é reservado. Havendo aprovação, o nome será divulgado à população. Se não for aprovado, a informação será individual e reservada apenas ao postulante do processo seletivo.

E ao Senado?

O nome do nosso ex-candidato, Paulo Roque, que recebeu 202 mil votos da população do DF em 2018, novamente bem avaliado em pesquisas, já está formalmente aprovado pelo processo seletivo do Novo.


O partido está satisfeito com o desempenho da deputada Júlia Lucy, única eleita pelo Novo no DF?

Ela realiza um trabalho dedicado, produtivo, ecônomico, que se traduz em projetos que respeitam o dinheiro do pagador de impostos, com as dificuldades próprias de ser uma das poucas mulheres na Câmara Legislativa, sozinha representando o partido e em primeiro mandato. Ela é aguerrida e trabalhadora, representa bem a garra das mulheres e renova os quadros.


Júlia Lucy será candidata à reeleição?

A deputada se inscreveu no processo seletivo requerendo a reeleição. O diretório distrital deliberou ser conveniente requerer ao comitê de avaliação, órgão do partido que conduz o processo seletivo, que também a avalie para o cargo de deputada federal. Neste momento, o comitê de avaliação não finalizou seus procedimentos.


No lançamento da pré-candidatura à presidência, D’Avila defendeu o Estado mínimo, reformas e a privatização de todas as empresas estatais. Esse é o projeto para o DF?

Felipe D’Avila defendeu um Estado que funcione e que atenda às demandas básicas do cidadão: educação, saúde, segurança, justiça. Reforma e privatização são temas totalmente pacificados dentro do partido e sempre vamos defendê-las. Esta defesa ocorrerá em âmbito estadual e nacional. O Estado não deve se ocupar de atividades econômicas que podem ser perfeitamente desenvolvidas pelo mercado. O palco econômico é onde a população ganha o pão do dia-a-dia. Este palco não deve ser ocupado pelo Estado.


O Novo vai fazer alianças?

Nada no Estatuto do Novo proíbe possíveis alianças. Se forem feitas, serão estruturadas com base nos princípios e valores do partido, sem negociatas, com transparência. Enquanto o processo seletivo não finalizar, este tema não será deliberado.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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