ANA MARIA CAMPOS
Pelo segundo dia consecutivo, o sol chega com uma investigação dentro da Câmara Legislativa. Nesta manhã (15), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrou a Operação Maré Alta, com cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão o gabinete, a casa e o escritório político do deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante).
Investigadores cumprem mandados autorizados pela desembargadora Ana Cantarino, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Entre os alvos principais de buscas estão também a Secretaria de Administração Penitenciária (Siape) do Governo do Distrito Federal, a casa do titular da pasta, o delegado aposentado Geraldo Nugoli, e a mansão e a sede da empresa do empresário Paulo Octávio.
O delegado aposentado Agnaldo Curado, ex-secretário de Administração Penitenciária e atual chefe de gabinete do deputado Reginaldo Sardinha, também está sob investigação. A Justiça autorizou buscas na casa e no gabinete dele na Câmara Legislativa.
A Operação Maré Alta, conduzida pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Procuradoria-Geral de Justiça do DF, apura supostas irregularidades na locação da sede da Secretaria de Administração Penitenciária.
Segundo os fundamentos que levaram à autorização judicial para a deflagração da Operação Maré Alta, há indícios de direcionamento na contratação do imóvel, no Setor Bancário Sul (SBS), que pertence ao grupo Paulo Octávio.
O nome da operação é uma alusão ao habitat da sardinha, numa referência ao deputado sob investigação.
A Polícia Civil do DF, por meio do Departamento de Combate à Corrupção (DECOR), apoia a operação e atua no cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
2 thoughts on “Novas buscas na Câmara Legislativa: o alvo agora é o deputado Reginaldo Sardinha”
Não dá em nada, não tem instrumentos nas leis para mantê-los na cadeia, as nossas leis foram criadas para favorecer quem tem dinheiro 💰, mesmos se forem presos logo estarão na rua, o nosso judiciário é corrupto.
se futucarem bem, acham a digital do Arruda e do Filipelli também.