Durante as investigações da Operação Maré Alta, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) colheu o depoimento da juíza Leila Cury, titular da Vara de Execuções Penais, sobre o funcionamento do sistema prisional. Ela disse ter ouvido, em repetidas ocasiões, do secretário de Administração Penitenciária, Geraldo Nugoli, que a pasta era comandada pelo deputado Reginaldo Sardinha (Avante) e que precisava de autorização do parlamentar para conduzir atividades na área.
A juíza Leila Cury também afirmou, no depoimento, que na inauguração do Centro de Detenção Provisória 2 – Desembargador George Leite – viu Sardinha na mesma mesa que o empresário Paulo Octávio.
O depoimento foi citado pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para demonstrar que Sardinha tinha controle total da Secretaria de Administração Penitenciária e proximidade com Paulo Octávio.
No pedido de deflagração da Operação Maré Alta, o MPDFT sustenta que Sardinha interferiu diretamente para viabilizar a contratação de aluguel de imóvel, de propriedade da Paulo Octávio, para instalação da sede da Secretaria de Administração Penitenciária, no Setor Bancário Sul.
FOTO: ED ALVES/CORREIO BRAZILIENSE
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