Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
Caso seja sacramentada a aliança com o União Brasil, Sergio Moro tem três opções de vice. O que ele gostaria: Luiz Henrique Mandetta. O que os conselheiros políticos consideram mais vantajoso eleitoralmente: ACM Neto. E o que o partido quer indicar: Luciano Bivar.
Fechados
Sergio Moro, em entrevista à jornalista Denise Rothenburg, do Correio, fez elogios ao senador José Antônio Reguffe (Podemos-DF), mostrando com quem deverá fazer campanha em Brasília. “O senador Reguffe é um grande quadro político brasileiro. Tem um histórico de vida pública. Tem demonstrado tanto integridade quanto compromisso com boas causas perante o Congresso”. E acrescentou: “É pré-candidato, sim, ao Governo do Distrito Federal. Tenho convicção de que ele tem grandes chances, pelo trabalho que construiu durante a carreira pública, de ser o próximo governador do Distrito Federal. Se ele escolher ser candidato, terá meu apoio”.
Fraga diz que fica
Quando perguntam ao ex-deputado Alberto Fraga se ele vai sair do União Brasil, a resposta é: “Claro que não, inclusive serei o presidente (regional)”. Mas, se ele não ficar na presidência, o caminho será o PL.
Escolha para Anderson
Se o União Brasil fechar com Sergio Moro, a permanência do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, fica inviável. Ele não está filiado, mas exerce influência no PSL, presidido por um assessor de sua confiança, Manoel Arruda. Bolsonarista de primeira linha, Anderson não ficaria em partido aliado ao atual inimigo número um do presidente.
Melhor o Senado
Alberto Fraga tem incentivado Flavia Arruda, ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, a concorrer ao Palácio do Buriti. Mas ela tem dito que prefere o Senado. “Eu tinha muito menos chance do que a Flávia e fui para a disputa ao governo, incentivado pelo Arruda”, diz Fraga.
Quem aguenta?
Em 20 de novembro de 1979, o Correio Braziliense repercutiu na manchete o alto preço da gasolina: Cr$ 20,00 o litro. Era um escândalo. Hoje, 42 anos depois, a situação é pior. Leitor do Correio, o arquiteto José Roberto Bassul fez a atualização. Deu R$ 6. Atualmente, a gasolina está custando R$ 7,15 nos postos de combustível, 20% a mais.
Sessão suspensa; projetos pendentes
Estava prevista para ontem a análise do veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que autoriza a criação do plano de saúde dos policiais civis do DF. As corporações estavam mobilizadas, mas a sessão foi suspensa por falta de acordo sobre a reserva de R$ 5,7 bilhões para o Fundo Eleitoral. Entre os vetos em pauta, estavam também três propostas na área de saúde: a quebra de patentes de vacinas e remédios para combate à pandemia de covid-19, o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual e o acesso a tratamentos de quimioterapia oral por usuários de planos de saúde.
Equívoco
O presidente do Sinpol-DF, Alex Galvão, reagiu ao adiamento: “Estamos aguardando que o Congresso possa corrigir o equívoco do veto do presidente. É uma medida de justiça com os policiais civis, e não vamos deixar de lutar por isso”.
De fora
Apenas dois dos 24 deputados distritais não foram agraciados com a Medalha do Mérito Economia, concedida pelo secretário de Economia do DF, André Clemente, para 210 personalidades do DF. Ficaram de fora Júlia Lucy (Novo) e Leandro Grass (Rede).
Perícia na universidade
O curso de direito da UnB oferecerá, pela primeira vez, uma disciplina sobre perícia criminal e como essa atividade influencia o sistema de Justiça. Os professores Alberto Malta, Natalie Alves e João Costa Neto darão as aulas em parceria com a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e a Academia Brasileira de Ciências Forenses (ABCF). Entre os temas abordados, estão cadeia de custódia, local de crime, genética forense, balística e documentoscopia.
Só papos
“Tem um idiota aí agora, não vou falar o nome dele: ‘Ah, comigo a economia vai ser inclusiva, sustentável…’. Esse cara passou, aí, um ano e pouco no meu governo, nunca abriu a boca em reunião de ministros. Agora, tem solução para tudo. Estando fora do governo, é fácil”
Presidente Jair Bolsonaro
“Não quero ser ofensivo com ninguém. Esse governo é muito ruim. Esse governo é tão ruim, porque, normalmente, é muito fácil um governo se reeleger. Você está na máquina. Se você faz um governo minimamente bom, você consegue se reeleger. O presidente está com medo”
Ex-juiz Sergio Moro