A possibilidade de formação de uma federação que una o PT, PSB e PCdoB não conta com o apoio do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
A estratégia de aliança entre esses partidos para facilitar a eleição de uma ampla bancada de deputados federais vem sendo aventada como alternativa à proibição de coligações partidárias.
Um dos principais nomes do PSB, Rollemberg, que deverá concorrer a uma vaga de deputado federal, disse à Eixo Capital que não aprova a ideia. “Acho que os partidos devem manter sua identidade”, disse.
Pela lei que instituiu as federações, os partidos devem se unir em todas as unidades da federação pelo período de quatro anos, ou seja, enquanto durar o mandato de deputado federal. Os recursos provenientes de fundos partidário e eleitoral passam a ser compartilhados.
Para Rollemberg, é tempo demais, mesmo que a união com o PT possa facilitar a sua eleição como reforço para a formação de coeficiente eleitoral. “Estamos conversando para trazer gente para montar uma chapa. Não é fácil, mas é o melhor caminho. Numa federação por 4 anos com o PT, vamos perder a identidade. Os partidos maiores tendem a ser mais beneficiados com a federação”, analisa.
Pelo Twitter, o pré-candidato ao PSB ao Palácio do Buriti, Rafael Parente, postou um comentário sobre a possibilidade de formação da federação entre os três partidos. “Na torcida”, afirmou.
Rejeição do eleitor
Para Rollemberg, há um agravante. O eleitor do ex-governador reagiu negativamente às manifestações de apoio do PSB e ao ex-presidente Lula. Uma foto ao lado do petista que Rollemberg postou nas redes sociais em outubro recebeu bombardeio de eleitores e seguidores.
Foi um encontro em Brasília para abrir o diálogo sobre uma possível aliança do PSB e PT em torno da candidatura de Lula à Presidência da República.
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