Ibaneis deve nomear André Clemente para o Tribunal de Contas do DF

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O governador Ibaneis Rocha (MDB) deve mesmo nomear o secretário de Economia do DF, André Clemente, para a sucessão do conselheiro Paiva Martins no Tribunal de Contas do Distrito Federal. Embora a escolha seja polêmica por ser uma vaga exclusiva de auditores substitutos, Ibaneis acredita que vale a pena travar um embate no Judiciário, se for preciso. Advogado experiente, ele avalia que a Justiça será sensível ao argumento de que o Plenário do TCDF não pode aguardar a conclusão do concurso para a carreira e, hoje, não há nenhum auditor apto a exercer o cargo.

Elogio público

Não é todo dia que um governador recebe um elogio público do presidente de um órgão responsável pelo controle externo. O presidente do Tribunal de Contas do DF, Paulo Tadeu, fez um registro em seu pronunciamento, ontem, sobre a gestão de Ibaneis Rocha: “Quero agradecer de coração ao governador pelo respeito que ele tem demonstrado a essa Corte de Contas”. Paulo Tadeu acrescentou: “A gente não pode deixar de reconhecer que, enquanto em alguns estados do nosso país a gente percebe diversas crises, de todas as ordens, inclusive da ordem de segurança pública ou de finanças, a gente percebe como o Distrito Federal está organizado. É claro que temos problemas, como qualquer outro estado ou município do nosso país, mas não podemos deixar de reconhecer o trabalho que o governador Ibaneis e seu secretariado vêm fazendo em prol da nossa cidade”.

Equipe fica

Se a nomeação sair, Ibaneis Rocha deve manter na Secretaria de Economia do DF algum técnico da equipe de André Clemente. A avaliação é de que não dá para mexer agora, no último ano, na pasta mais importante do governo.

Sessão virtual

O elogio de Paulo Tadeu a Ibaneis Rocha ocorreu na sessão solene em homenagem ao conselheiro Paiva Martins, que deixa o TCDF, a uma semana da aposentadoria compulsória. Ibaneis acompanhou a sessão por videoconferência em seu gabinete no Palácio do Buriti.

Quórum baixo

Em tratamento de saúde e atestado médico, a conselheira Anilceia Machado foi a única ausência no Plenário do TCDF. Sem Paiva Martins, o quórum vai ser de apenas cinco conselheiros, até que haja uma solução para a vaga de auditor aberta com a aposentadoria do conselheiro.

Jantares temáticos

O PDT começou, nesta semana, uma série de encontros temáticos para discutir linhas do programa de governo que o partido vai abraçar em 2022. A cada reunião, um assunto será tratado. Nesta terça-feira, o anfitrião foi o ex-presidente da Câmara Legislativa Joe Valle, que preparou um jantar apenas com produtos orgânicos: salada, galinha caipira, feijão tropeiro, berinjela gratinada e arroz com brócolis. O tema: sustentabilidade. Joe reuniu possíveis aliados: o senador José Antônio Reguffe (Podemos-DF) e a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF).

Vida dura no caminho de volta à política

Não vai ser fácil a vida do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) na eleição para deputado federal com as regras atuais. Sem poder fazer coligações, o PSB terá de ultrapassar sozinho a cláusula de barreira, e Rollemberg precisará ter um estrondo de votação para fazer coeficiente eleitoral. Há possibilidade de o PSB formar uma federação com outro partido, mas os interesses regionais da legenda são diversos.

Os votos “nem nem nem” na eleição da OAB-DF

Na eleição da OAB-DF, 2.534 eleitores votaram em brancos ou nulo. Número praticamente igual à soma dos votos de Evandro Pertence e Guilherme Campelo. Juntos, eles tiveram 2.574 votos, sendo 1.468 de Pertence e 1.106 de Campelo.

Polarização

Desde o início, os advogados sabiam que os grupos que se alternam no poder na OAB-DF, representados por Délio Lins e Silva Júnior e Thaís Riedel, é que realmente tinham chance de vitória. O embate é antigo. Mas a participação dos demais candidatos foi importante para enriquecer o debate nas campanhas.

 

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