Representantes de partidos de oposição tentam dar a largada para frente única no DF em 2022

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Diálogo aberto

Representantes de partidos de oposição tentam dar a largada para uma frente única no DF em 2022. A ideia é de difícil execução no primeiro turno. Mas pode ser uma estratégia para uma eventual polarização na reta final das eleições. Confirmaram presença presidentes das siglas: Rede, PV, PT, PSB, PDT, PCdoB, Cidadania, Psol e Solidariedade. Um almoço no restaurante Mangai sela o início do diálogo.

Potenciais líderes

Quem vai liderar esse grupo? A Rede tem Leandro Grass. O PT dispõe de dois pré-candidatos — Geraldo Magela e Rosilene Corrêa. O PSB lançou a pré-candidatura de Rafael Parente. A senadora Leila Barros é o nome do Cidadania. Dirigentes do Psol pensam em anunciar a ex-deputada Maria José Maninha, e ainda há outro nome: o cientista político Raphael Sebba.

Menos um

Durante a audiência de instrução do processo em que o ex-deputado Alberto Fraga é acusado de usar a verba da Câmara dos Deputados para pagar uma empregada doméstica, o procurador da República Carlos Henrique Martins Lima pediu a absolvição por falta de provas. Assim, Fraga se livra de mais um processo judicial.

Jogo aberto

O Tribunal de Contas do DF vai fazer uma homenagem a Paiva Martins na próxima quarta-feira. Será a última sessão do conselheiro, que está se aposentando. Ele completará 75 anos em 1º de julho, mas deixará a Corte dias antes. Em seguida, começa a disputa.

Caminhos

Não há, no TCDF, nenhum candidato com perfil que atenda aos critérios para o preenchimento da vaga — exclusiva da carreira de conselheiro substituto — ou seja, auditor. Assim, há dois caminhos: ou o tribunal aguarda o fim do concurso para auditor, que está em andamento, ou o governador, a quem cabe a indicação, escolhe um nome e enfrenta um embate judicial.

PM e bombeiros em campanha

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do DF querem aumento. Associações que representam as corporações pediram uma audiência ao governador Ibaneis Rocha (MDB). Eles fizeram reuniões, ontem, para discutir uma estratégia. Em carta entregue ao Palácio do Buriti, o coronel reformado Mauro Manoel Brambilla registrou que o último reajuste das categorias ocorreu em 2013. No último ano do governo Agnelo, houve a concessão de auxílio-moradia para as categorias, mas, segundo Brambilla, não beneficiou a todos igualmente. Além disso, houve outras perdas. “A inflação, medida pelo IPCA, acumulada entre março de 2015 e outubro de 2021, chegou ao patamar de 36,21%, anulando o que foi concedido no mesmo período e aprofundando os problemas pelos quais os referidos profissionais e suas famílias têm passado”, ressaltou.

Assembleia marcada

O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF) convocou uma assembleia para a próxima terça-feira. Na pauta, recomposição salarial, paridade e plano de saúde.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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