À queima-roupa // Ericka Filippelli, Publicitária, secretária de Estado da Mulher, presidente do MDB Mulher e tesoureira do MDB Nacional
Como vai o trabalho na Secretaria da Mulher do DF?
Lutando muito. Estamos agora com o prazo final para inclusão na Caixa dos projetos para a criação de quatro novas Casas da Mulher Brasileira. Já temos uma em Ceilândia e vamos abrir em Sobradinho II, Recanto das Emas, Sol Nascente e São Sebastião. Teremos o maior número de unidades no país.
Você foi candidata a deputada distrital e teve 4285 votos. Pretende concorrer a deputada federal?
Isso nunca chegou para mim. Nunca fui sondada. A orientação do governador Ibaneis Rocha é que estamos em tempo de trabalho, de focar nas entregas. A campanha não é nosso foco agora. No momento certo, no próximo ano, vamos conversar, mas nunca pensei em concorrer a federal.
E a distrital?
É mais natural, porque concorri na eleição passada. Mas, como disse, tenho uma missão grande ainda, meu foco é o trabalho.
E se Tadeu Filippelli concorrer a distrital, inviabilizaria uma candidatura sua à Câmara Legislativa também?
Isso precisa ser construído. Nenhuma decisão pode ser unilateral. É uma construção entre mim e Filippelli e também com o governador Ibaneis.
Como você lida com as divergências entre Ibaneis e Filippelli?
Na verdade, a gente precisa contextualizar. Fui candidata, trabalhei com Ibaneis e Filippelli. No segundo turno, continuei trabalhando na campanha de Ibaneis. O convite para ser secretária foi feito por Ibaneis na sala do Filippelli. Acho que divergências ocorrem dentro e fora de partidos. Mas acredito que podem ser superadas, e que os avanços sejam muito maiores. Temos condições de construir juntos.
