O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), vai assinar a ficha de filiação ao PSD na próxima quarta-feira (27/10), em um ato marcado por simbolismos. O evento ocorrerá em Brasília, no Memorial JK, museu erguido no Eixo Monumental em homenagem ao fundador da capital federal. Juscelino Kubitschek era mineiro e do PSD. No Distrito Federal, o partido é presidido pelo empresário Paulo Octávio, marido da neta do ex-presidente, Anna Christina Kubitschek.
Bancada PSD-MG
Com a filiação de Rodrigo Pacheco ao PSD, o partido passa a ser o “dono” de toda a bancada de Minas Gerais no Senado. Antônio Anastasia e Carlos Viana também são do PSD.
Mentor
Paulo Octávio e Anna Christina Kubitschek são os anfitriões no Memorial JK. Mas o evento é organizado pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, o mentor da candidatura de Rodrigo Pacheco ao Palácio do Planalto.
A nominata no DF
As apostas do PSD para o DF são eleger Paulo Octávio ao Senado e Rogério Rosso para o retorno à Câmara dos Deputados. Na disputa pela Câmara Legislativa, o partido tem o deputado distrital Robério Negreiros, o ex-deputado Cristiano Araújo, o ex-vice-governador Renato Santana e André Otávio Kubitschek, filho de Paulo Octávio.
Tudo em casa
No jantar oferecido a conselheiros da OAB, do CNJ e do CNMP, em sua casa, o governador Ibaneis Rocha (MDB) recebeu Rodrigo Pacheco no dia em que se tornou pública a filiação do presidente do Senado ao PSD. Claro que o evento serviu para arrebanhar potenciais apoios ao pré-candidato à Presidência. Principalmente pela presença do presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, que tem sido incentivado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), a se candidatar ao governo fluminense também pelo PSD.
Ibaneis: “Sem radicalizações”
Ibaneis Rocha adotou um discurso de terceira via. Em evento nesta semana no Palácio do Buriti, ele disse: “Longe de mim querer dar sugestões para o presidente Bolsonaro ou ao presidente Lula, mas todos aqueles que veem a situação por que o Brasil passa neste momento sabe da necessidade de que você tenha um debate que corra pelo centro das ideias, um debate que corra pelas soluções dos problemas que o país vive sem a radicalização dos embates. Eu acho que o momento é exatamente esse”. E acrescentou: “Se é que se poderia dar um conselho para essas autoridades, é que eles pensassem um pouco mais nas populações mais carentes que são quem sofre com esse ambiente que estamos vivendo”.
Confiança nas vacinas
Uma pesquisa indica que, entre os brasileiros vacinados, 79% disseram optar pela imunização porque confiam na eficácia e segurança da vacina contra a covid-19. Para 57%, tomar as doses é um caminho para conseguir viajar e sair com segurança. Os dados fazem parte da pesquisa Saúde Brasil, uma iniciativa do Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS-UnB) e do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPad). Entre os entrevistados, 91% tomaram, pelo menos, uma dose. Ainda sobre as motivações, 25% admitiram que se vacinaram em decorrência de insistência da família, e 14%, dos amigos. Para os resultados obtidos, foram entrevistadas 1.006 pessoas de todos os estados brasileiros, entre 29 de setembro e 8 de outubro, em uma amostra representativa da população brasileira com acesso à internet. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos percentuais em um intervalo de confiança de 95%.
A pergunta que não quer calar….
A economia vai derrubar o presidente Jair Bolsonaro?
Mudança de planos
O advogado Juliano Costa Couto, ex-presidente da OAB-DF, tinha dado por encerrado seu ciclo no sistema. No entanto, muito motivado por amigos, aceitou ser candidato ao Conselho Federal na chapa de Thais Riedel nas eleições que serão realizadas pela entidade. Juliano é querido na classe e fez uma gestão reconhecida. Por isso, seu engajamento é uma grande ajuda em eleição tão disputada.
A frase
“A CPI da Covid — relatada e dirigida por escolados manipuladores da Justiça — indiciou 66 pessoas, ou seja, levará, pelo menos, 30 anos para serem acusados e julgados. Isto é, trata-se de uma obra de ficção que só servirá para consagrar a comparsaria entre Legislativo e Judiciário!”
General Paulo Chagas
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