A volta do Flamengo ao Mundial de Clubes da Fifa nesta terça-feira, às 16h, na semifinal contra o Al-Hilal da Arábia Saudita, em Tanger, no Marrocos, é a vitória de um projeto sustentável.
O clube retoma o projeto do bicampeonato com sete jogadores que estavam inscritos na edição de 2019 do torneio. Naquela edição, o time comandado por Jorge Jesus perdeu a decisão para o Liverpool na prorrogação, por 1 x 0.
Desde então, o elenco rubro-negro perdeu o goleiro Diego Alves, o lateral-direito Rafinha, o zagueiro Pablo Marí e o volante Willian Arão. Houve perdas no banco também, como o meia aposentado Diego, um dos líderes do elenco.
Poucos times da América do Sul conseguem segurar por tanto tempo jogadores como o zagueiro Rodrigo Caio, o lateral-esquerdo Filipe Luís, o volante Gerson, os meias Éverton Ribeiro e Arrascaeta, alem dos atacantes Gabriel Barbosa e Bruno Henrique — em recuperação de contusão. A diretoria, inclusive, vendeu e recontratou peças como Gerson, ex-Olympique de Marselha, numa prova de força econômica.
Os representantes do continente nas últimas quatro edições do Mundial foram Flamengo ou Palmeiras. Um recado claro aos concorrentes de que a sustentabilidade do projeto no Brasil ou na América do Sul é tão ou mais relevante do que a engenharia financeira. Ambos praticamente usaram o mesmo time nas duas participações no torneio da Fifa. Frequentes na competição, as duas equipes vão amadurecendo a possibilidade de conquistar o tão sonhado título.
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