A final da Copa do Brasil neste domingo entre Vasco e Corinthians, às 18h, no Maracanã, tem uma peculiaridade: um jogador nascido na Europa será campeão do segundo torneio mais importante do país. Levantamento do blog aponta que isso jamais aconteceu em 37 edições do mata-mata nacional. Abel Ferreira conquistou como técnico em 2020.
Os candidatos ao ineditismo são o português Nuno Moreira no lado cruzmaltino da força e o holandês Memphis Depay vestindo a camisa alvinegra.
O Timão contava no elenco com o espanhol Héctor Hernández, nascido em Las Palmas, na Espanha, mas o autor de um gol contra o Novorizontino por 1 x 0 na terceira fase da Copa do Brasil foi afastado do elenco por Dorival Júnior. “Esse é um assunto que o Fabinho (Soldado, diretor executivo de futebol) está a par. Qualquer dúvida é com ele”, afirmou o técnico à época.
Nuno Moreira é a grande sacada da gestão de Pedrinho. O meia-atacante português ganhou espaço e se encaixou rapidamente com os homens de frente, tanto com Philippe Coutinho e Vegetti como formando trio ao lado de Rayan e de Coutinho.
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O lusitano fez dois gols importantes na campanha do Vasco. Balançou a rede no empate por 1 x 1 o Operário, no Paraná, e diante do Botafogo no Estádio Nilton Santos no segundo confronto com o rival pelas quartas de final na igualdade pelo mesmo placar.
O jogador português fez assistências decisivas na Copa do Brasil. Uma delas no gol de Rayan contra o Fluminense no início da virada no Maracanã. Deu passe letal na vitória por 3 x 0 contra o Nova Iguaçu na segunda fase da competição nacional. São 10 gols e 7 assistências na temporada com a camisa do Vasco. Um recurso poderoso na decisão.
Memphis Depay a segunda copa nacional na carreira. A primeira foi com camisa do PSV na Copa da Holanda de 2011/2012. Na temporada de 2015/2016, conquistou a Copa da Inglaterra, a badalada FA Cup, com a camisa do Manchester United.
O desempenho do holandês na temporada do Corinthians é parecido com o de Nuno Moreira nesta temporada: 11 gols e e 10 assistências em 50 exibições. O camisa 10 de Dorival Júnior fez a diferença em duas partidas relevantes. Balançou a rede do Cruzeiro na partida de ida, no Mineirão, e matou a série contra o Palmeiras na Neo Química Arena.
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