Renato (D) comemora o gol do Grêmio em Brasília com Paulo Nunes e Jardel. Foto: Luis Tajes/CB/D.A Press
Renato Gaúcho bateu um papo com o blog na manhã desta quarta-feira. A conversa antes da partida do Fluminense contra o Aparecidense, às 19h30, no Mané Garrincha, era sobre as lembranças das vindas ao Distrito Federal como jogador e técnico. Craque com a bola e a prancheta, o campeão da Libertadores (2017) e da Copa do Brasil pelo Grêmio (2016) e pelo tricolor carioca (2007), o Portaluppi elegeu a partida inesquecível em Brasília.
“Todas as vezes que eu joguei em Brasília me senti bem como jogador e técnico. Todas as partidas foram especiais. O jogo que lembro bem foi aquele em que joguei 45 minutos pelo Grêmio depois que nós (Fluminense) fomos campeões estaduais lá no Rio (gol de barriga). Eu joguei com eles naquele torneio de campeões mundiais”, disse Renato Gaúcho ao Drible de Corpo.
Vou lembrar a história daquela partida disputada há 30 anos no velho Mané Garrincha…
Era 4 de julho de 1995. Luiz Felipe Scolari estava na segunda das quatro passagens como técnico do Grêmio e veio a Brasília para a Copa dos Campeões Mundiais. O torneio reunia os quatro clubes campeões intercontinentais à época — Flamengo, Grêmio, São Paulo e Santos. O camisa 7 da trupe gaúcha naquela noite foi Renato Gaúcho por 45 minutos.
Aos 33 anos, o ponta-direita vinculado ao Fluminense estava cedido ao Grêmio para participar do torneio como convidado, por ter sido o herói do título mundial de 1983 contra o Hamburgo da Alemanha. Formou trio de ataque com Paulo Nunes, que cedeu a camisa 7 e vestiu a 10, e Jardel na inesquecível noite no Distrito Federal.
Renato teve exibição de gala. Deu assistência para o primeiro gol. Iniciou tabela com Paulo Nunes, recebeu a bola de volta, ganhou do lateral Branco e do zagueiro Jorge Luis na corrida e cruzou na medida para Jardel cabecear, estufar a rede do goleiro Roger e marcar o primeiro dos dois gols dele na partida. Renato saiu na foto da comemoração.
Além de ter sido o último jogo de Renato como jogador do Grêmio, ele saboreou a segunda vitória em 10 dias contra o amigo Romário. Ele havia sido o herói do título do Fluminense na decisão do Carioca com gol de barriga. À época, Renato falou sobre o gol de Jardel ao deixar o gramado do velho Mané Garrincha.
Convidado especial, Renato testou a paciência de Felipão. Chegou atrasado na preleção, mas quebrou o clima com uma promessa. “Pode ficar tranquilo, Felipe, estou acostumado a ganhar deles (Flamengo)”, tripudiou.
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