Na semana passada, o Mané Garrincha recebeu o evento evangélico The Send Brasil. Foram montados palco e um tablado no campo de jogo. Como antecipou o blog no último sábado, havia preocupação com o estado do campo de jogo para a final da Supercopa do Brasil entre Flamengo e Athletico-PR na matinê deste domingo, às 11h, principalmente com as marcas deixadas pelas sapatas no piso da arena.
Durante a semana, nossa reportagem flagrou a situação preocupante do gramado a poucos dias da finalíssima, principalmente no lado norte, em direção ao autódromo. Na manhã deste sábado, o gramado apresentou melhoras para o duelo. A expectativa da Arena BSB e da parceira Greenleaf é de que esteja próximo da perfeição até a hora da partida.
Em entrevista ao Correio Braziliense na última quarta-feira, o CEO da Arena BSB, Richard Dubois, admitiu a preocupação com o campo. “Com tecnologia e com gestão a gente consegue recuperar o gramado. Estamos com cinco profissionais tratando disso. Todo dia de manhã eu desço no gramado, depois antes de ir embora. Está no nosso painel de controle com alerta máximo de prioridade e será possível entrega-lo em ótimo estado”, prometeu.
FORÇA TAREFA PELO GRAMADO
- Segunda (10/2)
Corte Vertical
Adubo Granulado NPK - Terça (11/2)
Pulverização adubo Foliar Localizado nos danos - Quarta (12/2)
Corte helicoidal
Pulverização foliar em todo o campo
Produto a base de algas localizado nos danos - Quinta (13/2)
Produto a base de algas localizado nos danos
Luzes artificiais 24h - Sexta (14/2)
Corte
Aplicação de fertilizantes Localizados nos danos
Luzes artificiais 24 horas nos danos
A Arena BSB faz parte do grupo que administra o Heineken Stadium do Ajax da Holanda, em Amsterdã, e espera implementar as ações de lá no Mané Garrincha. “Nós fizemos um jogo da Champions League 62 horas depois de um show do U2, com um palco muito mais complicado do que o do The Send Brasil. Funcionou. Ou seja, com gestão e atuação é possível, sim”, disse.
Segundo o executivo, a privatização do estádio permitirá rápidas transformações do gramado de um show para um evento esportivo. “Na época do GDF não havia como fazer um gasto extra, como contratar uma máquina, você paga uma fortuna pelo ‘Sedex 10’, mas a máquina chega no dia seguinte para cortar um pedaço do gramado e colocar luz artificial, manda vir semente, adubá-lo duas vezes por dia… Está custando muito mais caro. Economicamente, o gramado sintético é melhor por isso”, comentou, em mais uma sinalização de que no futuro a concessionário pretende aderir ao piso da Arena da Baixada e do Allianz Parque.
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