Danilo: titular da Seleção na mira de Real e Barça
Crédito da imagem: Raphael Ribeiro/CBF
Sonho de consumo do Real Madrid, Danilo — titular da Seleção Brasileira e do Porto — pode ser o nono lateral-direito contratado pelo clube merengue em 20 anos. Da temporada de 1996/1997, quando contratou o português Secretário e o italiano Christian Panucci, até 2015, o time merengue consumiu € 73,5 milhões (R$ 220,5 milhões) em reforços para a posição. Detalhe: quase sempre errou.
A saga por um lateral-direito começa com Secretário. O português chegou ao clube na temporada de 1996/1997 por € 1,5 milhão. Insatisfeito com o ala lusitano, o Real Madrid buscou Panucci por € 8,5 milhões na janela de transferências do inverno.
Panucci também não vingou na posição e a procura por um “camisa 2” foi retomada com a contratação de Michel Salgado por € 12 milhões. Salgado era fraco, para não dizer ruim. Mesmo assim, foi dono da posição por seis temporadas até a aquisição de Sergio Ramos por impressionantes € 27 milhões.
Como os treinadores do Real Madrid preferiam escalar Sergio Ramos na zaga, o Real contratou outros dois laterais. O brasileiro Cicinho desembarcou por € 8 milhões. O uruguaio Diogo custou € 2 milhões. As últimas tentativas de encontrar um galático para o setor foram as contratações do modesto Arbeloa por € 4 milhões e do regular Carvajal por 6,5 milhões. Se o Real Madrid pretende comprar Danilo, o motivo é curto e grosso: o descontentamento com quase uma dezena de frustrações.
Nos tempos de José Mourinho, o clube chegou a pensar em Maicon, que estava em alta na Internazionale. No entanto, as informações extracampo sobre o lateral funcionaram como uma espécie de freio de mão nas negociações.
Danilo é uma boa aposta? Sim! Mas o Real Madrid sabe: o arquirrival Barcelona está forte na briga. Carente de um sucessor para Daniel Alves, está descontente não apenas com o titular, mas principalmente com o par de reservas Montoya e Douglas.
Neymar, que jogou no Santos e na Seleção com Danilo, é a isca perfeita para atrair Danilo. Porém a Fifa joga contra. O Barcelona está proibido de ir às compras por causa de irregularidades nas divisões de base. Ou seja, se o Real Madrid pintar com a grana em Portugal, tem tudo para realizar o sonho de consumo de Carlo Ancelotti.
