Sonho de consumo no Brasil, Eto’o não aparece mais entre as 10 maiores transações da África

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Tricampeão da Champions League, terceiro melhor jogador do mundo em 2005, eleito quatro vezes o número 1 da África, maior artilheiro da história da seleção de Camarões… Especulado no futebol brasileiro, Samuel Eto’o Fils é uma das vítimas de um mercado cada vez mais inflacionado. Aos 36 anos, o craque de Mallorca, Barcelona e Internazionale não aparece na lista das 10 contratações mais caras do continente africano. Atualmente, é o 14º no ranking do continente e o 224º no mundo. Atualmente, paga-se muito por quem não chega aos pés dele.

Atualizado nesta semana por conta de uma negócio da China, o ranking é liderado por Cédric Bakambu. O franco-congolês estava no Villarreal, da Espanha, e acaba de ser adquirido pelo Beijing Guoan por impressionantes 74 milhões de euros. Para você ter uma ideia, a transação mais cara envolvendo Eto’o custou quase um terço do valor de Bakambu. Em 2011, o Anzhi, da Rússia, tirou o camaronês da Inter por 27 milhões de euros. Um espanto na época. O Barcelona desembolsou o mesmo valor para tirá-lo do Mallorca, em agosto de 2004.

A segunda transação mais cara envolvendo um jogador africano custou 51,9 milhões de euros. Nascido em Guiné, Naby Keita trocou o Red Bull Leipzig, da Alemanha, pelo Liverpool, da Inglaterra, mas, por enquanto, continua vestindo a camisa do time alemão.

Na briga pela artilharia do Campeonato Inglês, o egípcio Mohamed Salah saiu da Roma para o Liverpool, em junho do ano passado, por 42 milhões de euros. Suficiente para ser o terceiro na lista. Atrás dele aparece Sadio Mané, outro africano comprado pelo Liverpool, em julho de 2016, por 41,2 milhões de euros.

Didier Drogba é o maior craque da história da Costa do Marfim, mas Eric Bailly custou muito mais do que o maior artilheiro da história dos Elefantes. Em 2016, trocou o Villarreal pelo Manchester United por 38 milhões de euros — mesmo valor pago pelo Chelsea, em agosto de 2005, quando tirou o volante ganês Michael Essien do Lyon.

Cobiçado pelo Corinthians no ano passado, Didier Drogba é apenas o sétimo colocado no ranking. A transação mais alta da carreira do centroavante saiu por 37,5 milhões de euros em 2004. Outros dois marfinenses aparecem na sequência: Wilfried Bony e Yaya Touré. O argelino Islam Slimani e o senegalês Keita Baldé completam a lista dos 10 mais caros.

A transação de Samuel Eto’o do Mallorca para o Barcelona despencou muito. Atualmente, é a 14ª mais cara na história do futebol africano e a de número 224 no mundo,  atrás do togolês Emmanuel Adebayor, do marroquinho Medhi Benatia e do nigeriano Kelechi Iheanacho.

RANKING

As 10 maiores vendas de jogadores africanos

€ 74 milhões: Cédric Bakambu (RD Congo)

Do Villarreal para o Beijing Guoan (2018)

€ 51,9 milhões: Naby Keita (Guiné)

Do RB Leipzig para o Liverpool (2017)

€ 42 milhões: Mohamed Salah (Egito)

Da Roma para o Liverpool (2017)

€ 41,2 milhões: Mohamed Salah (Egito)

Da Roma para o Liverpool (2017)

€ 38 milhões: Eric Bailly (Costa do Marfim)

Do Villarreal para o Manchester United (2016)

€ 38 milhões: Michael Essien (Gana)

Do Lyon para o Chelsea (2005)

€ 37,5 milhões: Didier Drogba (Costa do Marfim)

Do Olympique de Marselha para o Chelsea (2004)

€ 35 milhões: Wilfried Bony (Costa do Marfim)

Do Swansea para o Manchester City (2015)

€ 32 milhões: Yaya Touré (Costa do Marfim)

Do Barcelona para o Manchester City (2010)

€ 30 milhões: Islam Slimani (Argélia)

Do Sporting para o Leicester City (2016)

€ 30 milhões: Keita Baldé (Senegal)

Da Lazio para o Monaco (2017)

Marcos Paulo Lima

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