6000_d23f367dd69cc7c Ganso, Marcelo e Thiago Silva foram jogadores de Mano na Seleção olímpica e principal. Foto: Mowa Press Ganso, Marcelo e Thiago Silva foram jogadores de Mano na Seleção olímpica e principal. Foto: Mowa Press

Sim de Mano ao Flu reata vínculo com geração de prata em Londres-2012

Publicado em Esporte

O iminente anúncio do Fluminense da contratação do técnico Mano Menezes vai reatar a conexão do técnico 62 anos com a geração de prata da Seleção no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Há 12 anos, o Brasil perdia a final para o México por 2 x 1 no Estádio Olímpico sob o comando do gaúcho de Passo do Sobrado.

 

O lateral-esquerdo Marcelo era um dos jogadores acima dos 23 anos na Seleção Sub-23 convocada para os Jogos Olímpicos de Londres. O jogador também virou um dos homens de confiança do treinador no início do ciclo para a Copa do Mundo de 2014. O então atleta do Real Madrid era presença constante nas listas para amistosos.

 

De volta ao Fluminense, o zagueiro Thiago Silva foi o capitão de Mano Menezes naquela Seleção olímpica. Um dos responsáveis por exalar experiência aos garotos. Ele e Marcelo tinham no currículo a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 com Dunga.

 

Camisa 10 do Fluminense, o meia Paulo Henrique Ganso também constava na convocação olímpica de Mano Menezes. Destaque do Santos nas conquistas do Paulista, Copa do Brasil e Libertadores pelo Santos, ele era reserva do camisa 10 Oscar na Olimpíada.

 

Não há conexão entre os conceitos de Fernando Diniz e de Mano Menezes. São dois estilos completamente distintos. A escolha da diretoria tem a ver com segurança defensiva para deixar a incômoda lanterna no Campeonato Brasileiro e organização tática para competir na fase de mata-mata da Copa do Brasil e da Libertadores.

 

Mano jamais conquistou o Brasileirão, mas os torneios de mata-mata, aparentemente o que resta para o Fluminense na temporada, são especialidades do treinador escolhido pelo presidente Mário Bittencourt. Mano foi finalista da Libertadores em 2007 pelo Grêmio. Perdeu o título para o Boca Juniors de Juan Roman Riquelme.  É tricampeão da Copa do Brasil. Levou o Corinthians à glória em 2009 e o Cruzeiro ao bi em 2017 e em 2018.

 

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