Semana atribulada de Mano termina com fim de jejuns e liderança no Grupo B da Libertadores

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Ele estava “morto” e ressuscitou. Mano Menezes iniciou a semana praticamente demitido pelo Inter depois da derrota por 3 x 1, na Arena do Grêmio. Termina fortalecido pela vitória por 2 x 1 contra o Metropolitanos, na Venezuela. Um calmante para quem acumulava cinco derrotas consecutivas nos duelos com São Paulo, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG e o rival tricolor.

Mano precisa dar uma resposta depois do limpa no departamento de futebol. O diretor executivo William Thomas e o coordenador técnico Sandro Orlandelli perderam o emprego e ele permanece prestigiado pelo presidente Alessandro Barcellos. A liderança na fase de grupos da Libertadores é o doping necessário para reagir contra o Bahia no Campeonato Brasileiro.

Duas peças-chave deram fôlego a Mano. Alan Patrick assumiu a responsabilidade pela cobrança do pênalti sofrido por Pedro Henrique. Cobrou firme e abriu o placar. O camisa 10 também deu assistência para o centroavante Luiz Adriano desencantar com a camisa colorada.

Luiz Adriano é o principal reforço do Internacional para a temporada. Inadmissível passar 75 dias sem fazer gol. Acumulava 14 partidas sem balançar a rede. A tolerância da torcida havia sido totalmente consumida. O atacante ganhou crédito por creditar três pontos na conta do time.

A etapa inicial elétrica contrasta com o segundo tempo apático. O Metropolitanos sufocou o Internacional em busca do empate, mas não conseguiu. Mano mexeu sem piedade na defesa, manteve o setor criativo e apostou em três atacantes: Pedro Henrique, Wanderson e Luiz Adriano. O fim do jogo foi uma luta em defesa do resultado. O zagueiro Nico Hernández recebeu cartão vermelho, assim como Sequera. O Internacional resistiu e comanda o Grupo B da Libertadores.

A próxima semana apresenta mais desafios. O duelo com o Bahia, no Beira-Rio, é o último ensaio para a tentativa de virada contra o América-MG nas oitavas de final da Copa do Brasil. Um jogo de cada vez, claro, mas um possível triunfo em casa pode influenciar no clima de pressão para a missão possível no mata-mata nacional.

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Marcos Paulo Lima

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