Os quatro títulos de técnicos portugueses nas últimas seis edições da Série A do Campeonato Brasileiro impactam o mercado. Jorge Jesus, Abel Ferreira e Artur Jorge mudaram o patamar dos negócios. Mais seletivos, os treinadores lusitanos não topam o primeiro convite, protelam decisões, esticam a corda até o limite, especulam o melhor contrato possível e dão uma canseira nos times interessados.
Luis Castro ouviu proposta do Santos e custou a responder. O presidente Marcelo Teixeira jogou a toalha. O Atlético-MG esteve muito próximo de anunciá-lo até questões burocráticas vinculada ao desligamento do Al-Nassr da Arábia Saudita travar o acerto entre o Galo e o treinador. O Vasco também teria apresentado uma oferta.
António Oliveira é outro português fazendo jogo duro no mercado. Ex-Corinthians, ele recebeu convites do Santos e do Vasco. “Este tempo, tenho me dado para analisar projetos. O António vai voltar em breve, tem algumas pessoas, algumas propostas, está analisando para dar continuidade àquilo que eu acho que é o melhor para o meu futuro”, afirmou em terceira pessoa na partida de despedida do volante Paulinho
Pedro Caixinha é outro nome cobiçado depois da boa passagem pelo Red Bull Bragantino. O Grêmio abriu negociação, redigiu o contrato com o treinador, porém a transação empacou em cláusulas pontuais e voltou à estaca zero.
Segundo apuração do colega Eduardo Moura, Pedro Caixinha impôs condições como cláusulas referentes à moradia em Porto Alegre, além de passagens aéreas para a família. Há também uma proteção à variação cambial.
Campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro pelo Botafogo, Artur Jorge está fica não fica no Botafogo. Embora tenha contrato até o fim de 2025 com a SAF carioca, a proposta do Al-Rayyan do Catar deixou o técnico balançado.
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