O acaso protegeu o distraído São Paulo no bom empate por 0 x 0 contra o Atlético Nacional, no Estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia, no confronto de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América. Não foi só um. Houve vários episódios de sorte.
O acaso de dois pênaltis desperdiçados pelo mesmo jogador. Ewin Cardona. Para você ter uma ideia, o meia tem cinco gols de pênalti em 2025 com a camisa do Atlético Nacional. Balançou as redes do Independiente Santa Fe, do Fortaleza, do Deportes Tolima, do Independiente Medellín e novamente do Independiente Santa Fe nesta temporada.
A primeira cobrança de Cardona foi uma aberração, mas o competente goleiro tricolor Rafael havia escolhido o canto certo. Portanto, havia possibilidade de defesa caso a bola não fosse para fora. Rafael também tem mérito na segunda cobrança. Ele desafia Cardona a bater no mesmo canto, o meia aceita o desafio e se dá mal no duelo. Rafael fecha a meta.
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O acaso também protegeu o São Paulo em duas bolas na trave. O enredo do jogo foi totalmente favorável ao Atlético Nacional marcar pelo mesmo um gol no São Paulo, mas as forças sobrenaturais não permitiram, e o tricolor leva bom placar para a volta, no MorumBis.
Há um outro acaso favorável ao São Paulo. O tricampeão continental está invicto há 16 jogos na Libertadores. O retrospecto é incrível se levarmos em conta o troca-troca de técnicos. A sequência imbatível começa com Thiago Carpini na vitória contra o Cobresal do Chile, passa por 14 jogos sob o comando de Luis Zubeldia e chega a 16 com Hernán Crespo.
Isso vai muito além do acaso. Podemos chamar de peso da camisa. O São Paulo ostenta três estrelas no escudo. Não é fácil peitar a tradição do clube campeão em 1992, 1993 e em 2005. Portanto, a mística também blindou o tricolor paulista da derrota, em Medellín.
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