Treinadores Diniz e Sampaoli duelaram no San-São e agora se reencontram no Fla-Flu. Foto: Rubens Chiri/São Paulo Diniz e Sampaoli duelaram no San-São e agora se reencontram no Fla-Flu. Foto: Rubens Chiri/São Paulo

Jorge Sampaoli x Fernando Diniz: Fla-Flu é o quinto episódio da série entre técnicos fora da caixinha

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Eles dizem não, preferem exaltar o gigantismo dos clubes, mas a gente responde sim. As oitavas de final da Copa do Brasil reservaram um duelo entre dois dos técnicos mais criativos, surpreendentes e controversos do futebol nacional. O estilo de jogo autoral de Fernando Diniz e Jorge Sampaoli é uma das grandes atrações do clássico desta terça-feira, às 21h, no Maracanã. Os times costumam se adaptar a eles e não os treinadores ao elenco. Lá se vão quatro duelos entre os dois. Sampaoli ganhou dois, Diniz triunfou em um e houve empate no outro.

 

“Não é um confronto de treinadores, mas de duas instituições muito maiores que seus treinadores, e um clássico que tem uma história gigantesca, das maiores do Brasil e do mundo”, minimizou Diniz depois da vitória do último sábado contra o Cuiabá pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.

 

No primeiro encontro, Jorge Sampaoli organizou o Santos no sistema tático 4-3-3 para enfrentar o Fluminense de Fernando Diniz. Curiosamente, o treinador tricolor espelhou a configuração do adversário. Enquanto Carlos Sánchez agia como meia de ligação para abastecer Soteldo, o falso 9 Eduardo Sasha e Rodrygo; o time das Laranjeiras tinha Allan na armação atrás de Yony González, Everaldo e do centroavante Luciano. O Peixe venceu com um gol de Carlos Sánchez e outro de Eduardo Sasha. Pedro descontou para o Fluminense.

 

Ambos voltaram a se enfrentar no Brasileirão de 2019. Demitido pelo tricolor carioca, Fernando Diniz assumiu o paulista. Ele e Jorge Sampaoli novamente duelaram com esquemas parecidos. O Santos atuou no 4-3-3 com um triângulo invetido no meio de campo. Alison era o primeiro volante com Felipe Jonathan e Carlos Sánchez na criação. Marinho e Evandro abertos nas pontas e Eduardo Sasha novamente como referência. Diniz apostou no 4-2-3-1. Jucilei e Tche Tchê na proteção, Daniel Alves, Igor Gomes e Vítor Bueno na transição e um ataque formado apenas por Pablo como jogador de referência. Carlos Sánchez abriu o placar, mas Daniel Alves deu o troco e garantiu 1 x 1.

 

Jorge Sampaoli mudou de ares em 2020. Assumiu o Atlético-MG e reencontrou Fernando Diniz no Brasileirão. O argentino posicionou o Galo no 4-3-1-2. Usou os volantes Jair, Franco e Allan à frente da linha de quatro da defesa, Hyoaran na função de homem de ligação e uma dupla de ataque formada por Keno, atualmente no Fluminense, e Eduardo Sasha. Do ouro lado, Diniz arquitetou o São Paulo no 4-3-3 e perdeu por 3 x 0, no Mineirão.

 

Diniz perdeu por 3 x 0 para Sampaoli, mas devolveu na mesma moeda no segundo turno do Brasileirão de 2020. O time do Morumbi liderava o campeonato e jogou muito bem no sistema 4-2-3-1. Tchê Tchê e Igor Gomes protegiam a retaguarda. Daniel Alves e Gabriel Sara cuidaram das pontas e Luan atuou alinhado com eles. Na frente, Brenner, um atacante leve, de muita mobilidade. Igor Gomes, Gabriel Sara e Toró balançaram a rede contra um Galo armado no 3-4-3. A linha de três defensores tinha Igor Rabelo, Alonso e Gabriel. Allan, Guga, Guilherme e Calebe formavam o meio de campo e o ataque veloz e furioso contava com Savarino, Eduardo Vargas e Keno.

 

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