Único representante do Distrito Federal na elite do Campeonato Brasileiro Feminino, o Real Brasília terá pelo menos R$ 2,5 milhões para aplicar na formação do elenco na Série A1 e no Candangão. O montante vem do acordo com o Banco de Brasília e supera os R$ 2 milhões aplicados pela instituição financeira estatal na compra dos naming rights do Candangão masculino em 2024. O patrocínio está assinado com direito a um gatilho por metas alcançadas na temporada. Além do Real, o Minas Brasília receberá investimento de R$ 1,5 milhão para a disputa da Série A2 Feminina.
O aporte financeiro é o patrocínio mais alto recebido pelo Real Brasília em quatro participações consecutivas na primeira divisão. O departamento de futebol das Leoas do Planalto tinha contrato de R$ 1,5 milhão em 2023. Portanto, houve avanço de R$ 1 milhão. A estabilidade da equipe entre as 16 melhores agremiações do país motivou o reajuste.
As atuais pentacampeãs do Distrito Federal precisam atingir metas para receber o teto previsto no contrato. O Real Brasília tem direito a R$ 2 milhões. O restante dependerá do desempenho. Haverá bônus se o time se classificar para as quartas de final. Mais incentivo por presença na semifinal e outro bônus se conquistar o hexacampeonato do DF.
Embora esteja satisfeito com o investimento, o presidente Luis Felipe Belmonte pondera: “O futebol feminino fica mais caro a cada ano. Flamengo, Corinthians e Palmeiras têm subido muito os salários, e os outros têm que acompanhar ou vão cair”, avalia o dirigente em entrevista ao blog.
Enquanto o BRB investirá R$ 2,5 milhões na camisa do Real Brasília, o Palmeiras anunciou, em janeiro, acordo de R$ 20 milhões com a casa de apostas Esportes da Sorte. Uma concorrente pagava R$ 12 milhões na temporada passada. A turbinada financeira permitiu ao clube paulista, por exemplo, tirar a técnica Camilla Orlando do Real Brasília.
“Está ficando muito difícil o custo com o futebol feminino, mas estamos com um time que considero muito competitivo”, avalia Belmonte. “Mas se continuar subindo assim (o custo) vai ficar possível só para os times de muita receita”, admite o presidente do Real Brasília.
Dos 12 clubes mais tradicionais do país, 11 são representados no Brasileirão Feminino: Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos e São Paulo. A exceção é o Vasco. América-MG, Red Bull Bragantino, Ferroviária, Avaí/Kindermann e Real Brasília são os “intrusos” na competição.
O Real Brasília estreará na Série A1 no próximo dia 15 contra o Santos, às 15h, na Vila Belmiro. A primeira exibição em casa será em 19 de março no Estádio Defelê, na Vila Planalto, contra a Ferroviária. A meta é repetir a inédita presença nos playoffs em 2022.
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