Marta e Debinha Marta e Debinha enfrentaram o Chile duas vezes no Mané, em 2013: elas vão para a Copa. Foto: Agência Brasília Marta e Debinha enfrentaram o Chile duas vezes no Mané, em 2013: elas vão para a Copa. Foto: Agência Brasília

Primeira exibição do Brasil no Mané, em 2013, mostra como quatro pilares resistiram ao tempo

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A primeira exibição da Seleção feminina no reconstruído Mané Garrincha foi contra o Chile. A última antes do embarque para Copa do Mundo na Austrália e na Nova Zelândia será tembém neste domingo, às 10h30, em Brasília.

 

Quatro jogadores escaladas naquela vitória por 2 x 0 contra o Chile, em 12 de dezembro de 2013, pelo Torneio Internacional de Futebol Feminino, resistiram à depeciação do tempo e estão convocadas por Pia Sundhage para a Copa.

 

Márcio Oliveira era o técnico à época. A lateral-esuqerda Tamires entrou em campo. As atacantes Debinha, Andressa Alves e a rainha Marta, também. Todas estão em Brasília, enfrentarão o Chile novamente no Mané Garrincha e embarcarão rumo à Oceania em voo fretado nesta segunda-feira, às 5h.

 

Não é coincidência. De 2013 a 2023 são 10 anos. A escalação daquele 12 de dezembro de 2013 e a convocação da última terça-feira para a Copa mostram a preservação da liderança, das vozes de comando no vestiário canarinho.

 

Tamires tem 35 anos. A jogadora do Corinthians é imprescindível ao sistema defensivo planejado por Pia Sundhage. Entra técnico, sai técnico, ela está lá, introcável. Meritocracia total. A coleção de títulos vestindo a camisa do time paulista não deixa margem de dúvida.

 

Marta dispensa comentários. Aos 37 anos, é a referência técnica e midiática da Seleção. Recordista de prêmio de melhor do mundo. Seis! Lá vai ela para a sexta Copa do Mundo. Sempre vestindo a mítica camisa 10.

 

Debinha também resistir à linha do tempo desde aquela partida contra o Chile no Mané Garrincha, em 2013. A atacante de 31 anos do Kansas City é quase introcável no sistema ofensivo de Pia Sundhage.

 

Andressa Alves começou no banco de reservas na vitória de 2013 contra o Chile, em Brasília. Entrou no lugar de Rosana. Dez anos depois, é uma senhora arma de Pia Sundhage para a Copa do Mundo. A entrada dela em campo mexe com o sistema tático do time. Aos 30 anos, a ex-jogadora da Roma acaba de acertar a transferência para o Houston Dash.

 

A ficha técnica daquele Brasil 2 x 0 Chile explica o passado e o presente da Seleção. O Brasil parte rumo à Austrália e à Nova Zelândia com quatro pilares resistentes ao tempo. Estavam no amistoso contra o Chile em 2013. Entrarão em campo neste domingo novamente contra o Chile. Disputarão a Copa do Mundo a partir de 24 de julho na estreia contra o Panamá, em Adelaide.

 

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