WhatsApp Image 2021-04-10 at 15.55.00 Protocolo: gramado tem de ser entregue à CBF três horas antes do início da finalíssima Protocolo: gramado tem de ser entregue à CBF três horas antes do início da Supercopa

Por gramado perfeito na Supercopa, firma parceira do Mané Garrincha iniciará ajustes finais às 5h30

Publicado em Esporte

Sabe aquele ditado “Deus ajuda quem cedo madruga”? Desafiada pela perda do jogo Brasil x Venezuela das Eliminatórias para a Copa do Qatar-2022 depois de o gramado do Mané Garrincha receber nota baixa da CBF, em outubro de 2020, a firma responsável pela manutenção do campo fará vigília e despertará os funcionários da cama na madrugada deste domingo.

O blog apurou que os últimos retoques no piso do Mané Garrincha, como corte e reforço das linhas brancas, começarão às 5h30 da manhã, ou seja, cinco horas e meia antes do horário marcado para o início da final da Supercopa do Brasil entre Flamengo e Palmeiras. A empresa responsável pelo serviço é a Greenleaf, parceira, também, da dupla Fla-Flu no gramado do Maracanã. O plano é entregar um campo de excelência três horas antes da partida — como exige a CBF. Neste sábado, os técnicos Rogério Ceni e Abel Ferreira, o meia Diego e o volante Felipe Melo caminharam pelo gramado.

O preparo do piso para o jogo mobilizou uma força-tarefa, principalmente, na área norte do campo, voltada para o autódromo. A área recebe pouca luz natural. Os agrônomos entenderam que era necessário fortalecer o plantio à sombra para aumentar a resistência. Houve trabalho de revitalização com cortes baixos mais agressivos, top dressing e nutrição. A frequência de cortes e pulverizações foliares para manter o equilíbrio também aumentou.

 

Abel Ferreira, Diego e Felipe Melo caminharam pelo gramado neste sábado. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

 

A Arena BSB joga pesado para convencer a Conmebol de que é capaz de abrigar a final da Copa Sul-Americana em 2021, 2022 ou 2023. Daí a cobrança por excelência não somente para a Supercopa, mas, principalmente, para os duelos do Santos contra o San Lorenzo pela terceira fase preliminar da Libertadores, terça-feira; e a decisão da Recopa Sul-Americana entre Palmeiras e Defensa y Justicia, na quarta-feira. A concessionária responsável pelo estádio desde o ano passado entende que esses três jogos são fundamentais para novos negócios, inclusive a reconquista do direito de receber a Seleção Brasileira no segundo semestre.

“Ficamos vários meses vendo a grama crescer e agora o trabalho foi recompensado com esse jogo”, comentou o CEO da Arena BSB, Richard Dubois, em entrevista ao blog. 

Em outubro do ano passado, a Comissão Nacional de Inspeção de Estádios (CNIE), órgão da Diretoria de Competições da CBF, deu nota 6,1 para o gramado do Mané Garrincha em uma vistoria realizada pela equipe técnica da entidade. O grupo alegou que não haveria mudança significativa no piso do Mané Garrincha até a realização da partida do Brasil contra a Venezuela. À época, estava prevista manutenção justamente no lado norte do gramado, em direção ao autódromo, devido à falta de iluminação natural.

Na opinião da Comissão Nacional de Inspeção de Estádios, o gramado do Morumbi, sim, estava apto a ser o palco de Brasil x Venezuela, disputado em novembro de 2020, em São Paulo. O piso da casa do São Paulo atingiu nota 9,5 na escala de avaliação da entidade máxima do futebol. “A alteração da sede da partida, anteriormente marcada para o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, obedeceu aos critérios de qualidade de gramado, prioridade da CBF na escolha dos estádios onde joga a Seleção Brasileira”, alegou o comunicado oficial.

 

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