Calderano L'Équipe prevê pódio inédito no tênis de msa com Hugo Calderano. Foto: Abelardo Mendes Jr/CB.DA Press Para o L'Équipe, Hugo Calderano dará ao Brasil a primeira medalha no tênis de mesa. Foto: Abelardo Mendes Jr/CB.DA Press

Paris-2024: L’Équipe prevê 4 ouros, 6 pratas e 7 bronzes para o Brasil

Publicado em Esporte

Quatro medalhas de ouro, seis de prata e sete de bronze. Décimo sétimo lugar no quadro geral. Esta é a projeção dos especialistas do diário esportivo L’Équipe, o principal da Franca, para o Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

 

O diário elaborou um minucioso quadro de medalhas com base na visão de experts. O jornal desmembrou os 329 pódios em jogo nos 32 esportes na Cidade Luz e pediu para que os escolhidos para participar da previsão apontassem os favoritos ao ouro, à prata e ao bronze. Algumas modalidades, como judô e boxe, premiam dois terceiros colocados.

 

Na avaliação dos especialistas ouvidos pelo L’Équipe, as quatro medalhas de ouro do Brasil terão como protagonistas a dupla feminina do vôlei de praia Duda/Ana Patrícia, a Fadinha Rayssa Leal no skate, Gabriel Medina no surfe e a Seleção feminina de vôlei. A publicação surpreende ao deixar, por exemplo, Isaquias Queiroz fora do pódio na canoagem e o número 1 do mundo Marcus D’Almeida no tiro com arco.

 

Diva do Time Brasil, Rebeca Andrade dará ao país três das seis medalhas de prata. Na visão do L’Équipe, a ginasta ficará atrás da estadunidense Simone Biles nas disputas do salto, do solo e no geral. Na projeção, a equipe de ginástica artística terminará abaixo dos EUA e também sairá da França prateada. O exercício de futurologia do diário esportivo aponta segundo degrau no pódio para Bia Ferreira (boxe) e Martine Grael/Kahena Kunze (vela).

 

Maior esperança do Brasil no atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris, Alison dos Santos pendurará o bronze no pescoço nos 400m com barreira de acordo com o serviço de “cartomancia” do L’Ëquipe. Aos outros viriam da marcha atlética mista (atletismo), Nathalie Moellhausen (esgrima), Beatriz Souza (judô), Maria Clara Pacheco (taekwondo), Hugo Calderano (tênis de mesa) e Marcus D’Almeida (tiro com arco).

 

No fim das contas, o Brasil terminaria com quatro ouros, seis pratas e sete bronzes. O resultado deixaria o país em 17º lugar. Menos do que os 21 pódios em Tóquio-2020 (21) e no Rio-2016 (19). O balanço total igualaria o número de distinções em Londres-2012 e em Pequim-2008. O Time Brasil voltou dessas duas edições com saldo de 17 medalhas.

 

Potências

 

A projeção do L’Équipe prevê uma disputa acirrada entre as maiores potências do mundo. EUA e China terminariam empatadas em número de medalhas de ouro (40 x 40), porém os norte-americanos terminariam em primeiro lugar no número de pratas (38), bronzes (36) e no total de 114. A China ficaria em segundo lugar com 87: 40, 27 e 20, respectivamente.

 

L’Équipe projeta França em 3º e o Brasil em 17º

 

A expectativa para a anfitriã França é de 28 medalhas de ouro, 25 de prata e 22 de bronze. No total, 75 prêmios. O G10 da edição parisiense terminaria com Grã-Bretanha, Austrália, Itália, Japão, Holanda, Alemanha e Espanha. Os especialistas apontam Coreia do Sul, Nova Zelândia, Honduras, Bélgica, Noruega e Canadá na frente do Brasil no quadro final.

 

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