O Flamengo tentou mandar fora do Rio o jogo de volta contra o Palestino, em 9 de agosto, pela segunda fase da Copa Sul-Americana, mas o clube chileno vetou. O Mané Garrincha, em Brasília, era um dos estádios cotados para receber o duelo. Antes da negativa do adversário rubro-negro, a diretoria do clube carioca consultou a Conmebol. A entidade autorizou desde que o Palestino concordasse, o que não aconteceu.
Ao contrário dos regulamentos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil (a partir das oitavas), a Sul-Americana não veta mando fora da cidade, estado, departamento ou província de origem dos clubes participantes. No ano passado, por exemplo, o Palestino eliminou o Flamengo no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES), pelas oitavas de final.
Em entrevista ao blog, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, confirmou a intenção de mandar o jogo fora do Rio e a discordância do Palestino. “Não existe restrição de local na Copa Sul-americana. Avaliamos as possibilidades. Temos um carinho especial por Brasília e havia outras possibilidades também, mas o Palestino não deu autorização para jogar fora do Rio. Será na Ilha do Urubu”, afirmou o dirigente.
Neste ano, o Flamengo havia mandado duas partidas no DF, ambas pela Primeira Liga. Venceu o Grêmio no Mané Garrincha e o América-MG no Bezerrão. A tendência, agora, é que o duelo contra o Paraná pelas quartas de final da Primeira Liga seja no Distrito Federal.
Construído por R$ 1,6 bilhão, o estádio mais caro da Copa do Mundo de 2014 não recebe uma partida oficial de futebol desde a final do Campeonato Candango entre Brasiliense e Ceilândia, em 6 de maio.