
Foi o derby do Memphis, o Depay. O camisa 10 do Corinthians finalmente decidiu um jogo à altura do nome e do peso do salário dele na folha de pagamento do cada vez mais endividado Corinthians.
Foi o derby do Matheuzinho, o protagonista do cruzamento milimétrico de raríssima precisão na cabeça do holandês. A torcida do Flamengo, ex-time dele, nem deve ter acreditado no lance protagonizado por ele na lateral direita do Corinthians. A bola fez o arco perfeito. Vale destacar também a esperteza do meia Garro na cobrança da falta e o vacilo do zagueiro Gustavo Gómez no lance crucial.
Foi o derby da frustração de Maurício. O meia do Palmeiras fez um golaço para o Palmeiras, anulado devido ao impedimento do zagueiro e capitão Gustavo Gomez. Decisão milimétrica favorável ao Corinthians. Era o empate.
Foi o derby de Moraes, o Alexandre, pé-quente e deselegante no mesmo jogo. O ministro do Supremo Tribunal Federal esteve na Neo Química Arena na conquista do Corinthians no Campeonato Paulista contra o Palmeiras, em 27 de março.
Nessa quarta-feira, o magistrado viu de um dos camarotes da Neo Química Arena o triunfo por 1 x 0, horas depois de sofrer sanção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Moraes acenou e sorriu para quem o apoiava. Em contrapartida, fez gesto obsceno flagrado por cinegrafistas e fotógrafos em direção aos desafetos bolsonaristas. Não se espera isso de ninguém, que dirá de um ministro do STF!
A noite mágica do Corinthians depois de ver Weverton defender a cobrança de pênalti do centroavante Yuri Alberto não garante o acesso às quartas de final da Copa do Brasil, mas dá direito a uma vantagem importante na próxima semana, no Allianz Parque: o empate pode colocar um clube em crise administrativa, financeira e esportiva entre os oito melhores do segundo torneio mais relevante do país.
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