Dos 12 clubes que vão disputar a primeira divisão do Campeonato Candango em 2016, oito enviaram documentação até o último dia 5 ao BRB e terão direito a patrocínio do Banco de Brasília. Apenas quatro times abriram mão da receita: Brasília, Brasiliense, Cruzeiro e Gama preferiram negociar os espaços no uniforme com outras marcas. Atlético Taguatinga, Ceilândia, Formosa, Luziânia, Paracatu, Planaltina, Santa Maria e Sobradinho toparam o acordo oferecido pelo BRB.
Os times que assinaram contrato com o BRB receberão R$ 6,5 mil por partida. Como a tabela prevê 11 exibições na primeira fase, a receita total vai ser de R$ 71,5 mil para cada um dos oito clubes. O valor aumenta nas etapas mais importantes do Candangão, mas não deve ultrapassar R$ 8 mil. Se um dos oito parceiros do BRB chegar à final receberá no máximo R$ 151 mil. O patrocínio não sofreu reajuste. É o mesmo da temporada passada e teria frustrado alguns dirigentes. Um deles chegou a dizer ao blog que o valor “é uma mixaria”.
O investimento do BRB exige algumas contrapartidas. Os clubes que enviaram a documentação exigida pelo banco e assinaram o contrato vão ter, por exemplo, que ceder espaço para duas placas de campo, quando o mando de jogo for da equipe patrocinada, ao lado de cada trave, uma de cada lado. Além disso, terão de reservar espaço para inclusão da logomarca do BRB nos uniformes de jogo da seguinte forma: Na frente do uniforme, aplicação de duas logomarcas pequenas nos ombros ou uma grande no tórax. Nas costas do uniforme, aplicação de uma logomarca grande.
O BRB reclama da falta de visibilidade do Campeonato Candango e espera aparecer nacionalmente ao menos nos Gols do Fantástico, da tevê Globo. Uma série de estudos apresentados aos executivos indicaram que o peito e os ombros são os espaços mais nobres na camisa de um time — principalmente quando a câmera fecha no jogador durante as entrevistas pré e pós-jogo.