Luís Carlos de Oliveira Preto, o Pintado, campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes pelo São Paulo na era dourada de Telê Santana, aposentou-se no Brasiliense, em 2003, mas não tirou o futebol do Distrito Federal do mapa. Aos 54 anos, o ex-volante, hoje técnico do Juventude, é um dos responsáveis pela transferência do meia Wallace Souza Ferreira, o Tarta, do Gama para o clube campeão da Copa do Brasil de 1999. Se a pandemia do novo coronavírus permitir, o clube de Caxias do Sul (RS) disputará a Série B do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista ao blog, Pintado explicou como pinçou o meia brasiliense de 27 anos, campeão candango no ano passado pelo Gama e destaque alviverde na primeira fase do torneio doméstico neste ano. Foi dele o gol da vitória sobre o Brasiliense, no Serejão.
“Tive boas informações e fui atrás. Jogador de intensidade e boa chegada na área”, elogia Pintado. Contratado para suceder o demitido Marquinhos Santos após a paralisação do futebol, o treinador ainda não teve tempo para trabalhar, mas sabe o que deseja de Tarta.
“(Tarta) é um segundo volante moderno. Homem surpresa, área a área. Muito útil, mas vai precisar de paciência para adaptar-se”
Pintado, técnico do Juventude, que encerrou a carreira de jogador em 2003 com a camisa do Brasiliense
“Esse e meu trabalho. Tenho muitas informações de todos os campeonatos regionais e ótima relação com todos os treinadores. Tarta vai evoluir, já merecia uma chance desde de o ano passado”, comentou o treinador do Juventude.
Questionado sobre a função em que pretende encaixar Tarta no time, Pintado respondeu rapidamente. “É um segundo volante moderno. Homem surpresa, área a área. Muito útil, mas vai precisar de paciência para adaptar-se”, ponderou.
Pintado confirmou que está tudo acertado e espera pela apresentação de Tarta assim que houver autorização para que os clubes voltem a treinar. “Sim, pelo que sei, já está acertado”, afirmou. O presidente do Gama, Weber Magalhães, confirma: “Está tudo certo com o Juventude, Gama e Tarta. Assim que puder se apresentar, ele vai. Está treinando e mantendo a forma. É uma grande oportunidade para ele. Tem 27 anos, só jogou em Brasília. Está com a cabeça lá. Então, temos que ajudar, é a chance da vida dele”, disse o dirigente.
Na verdade, Tarta teve três rápidas experiências fora do DF com as camisas do Caldas Novas-GO, do Anápolis e do Rio Branco-AC. Na cidade, defendeu Ceilândia, Sobradinho, Luziânia, Sobradinho, Samambaia, Taguatinga e Gama. A possibilidade de Tarta deixar o Gama foi publicada primeiro pelo jornal Pioneiro, de Caxias do Sul, em 14 de abril.
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