Considerada democrática, a Copa do Brasil já não tem mais na disputa do torneio um terço das unidades da federação. Em apenas uma rodada, Acre, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins tiveram os seus representantes eliminados em massa logo na primeira fase do mata-mata nacional. Restam 18 estados na disputa.
A capital do país não passou da rodada inicial pelo segundo ano consecutivo. O Brasiliense deu adeus ao empatar com o Oeste-SP, no Mané Garrincha, diante de 912 pagantes. O Ceilândia foi derrotado no Abadião por 3 x 2 e também se despediu do torneio. No ano passado, o mesmo Ceilândia e o Luziânia deram adeus na primeira fase. A última vez que um clube da cidade avançou rolou em 2016. O Gama caiu na terceira fase diante do Santos.
Além do Distrito Federal, outras duas sedes da Copa de 2014 que investiram pesado na construção de estádios estão fora da Copa do Brasil. Amazonas amarga as eliminações do Manaus e do tradicional Nacional. O Rio Grande do Norte perdeu seus três representantes: o torneio mal começou e Globo, América e ABC estão fora da competição.
O Acre apostava no Atlético Acreano e no Rio Branco. Ambos caíram na primeira fase. O Espírito Santo contava com o Atlético Itapemirim, que foi despachado pelo Remo. Rondônia viu a derrocada do Real Ariquemes. Roraima ficou sem o São Raimundo. Confiança e Itabaiana deixaram Sergipe na mão. Único time de Tocantins, o Interporto também está eliminado.
Cair precocemente na Copa do Brasil tem impacto no ranking nacional de clubes e federações da CBF. A definição do número de vagas e dos confrontos no torneio tem como base a lista divulgada pela entidade máxima do futebol brasileiro, anualmente, no mês de dezembro.
As federações posicionadas do 23º ao 27º lugar no ranking divulgado em 4 de dezembro de 2017, por exemplo, tiveram apenas uma vaga nesta edição da segunda competição mais importante do país. Foram os casos de Tocantins, Espírito Santo, Rondônia, Amapá e Roraima.