Os mais irônicos lembrarão do Martin Palermo crucificado por ter perdido três pênaltis contra a Colômbia na Copa América de 1999. Quem respeita a história do ex-centroavante e ídolo do Boca Juniors recordará o bicampeonato da Libertadores de 2000 contra o Palmeiras sob o comando de Carlos Bianchi e de 2007 diante do Grêmio com Miguel Russo. Como não lembrar do trio formado por Riquelme, Palacio ou Schelotto e Palermo?
A torcida do Fortaleza deseja conhecer o técnico Martin Palermo. A melhor referência é o Olimpia. Em 2024, ele guiou o tradicional time paraguaio ao título do Torneo Clausura com duas rodadas de antecedência. Terminou com 44 pontos, nove a mais do que o Guaraní.
O Olimpia de Martin Palermo era configurado no sistema 4-4-2, transformado depois no modelo 4-2-3-1. Ele conseguiu fazer de jogadores como Lucas Pratto, Derlis González, Capasso e outros jogadores um time competitivo no segundo semestre.
Martin Palermo aceitou trabalhar no Brasil porque é desapegado. Iniciou a carreira com a prancheta do Godoy Cruz. Na sequência, herdou o cargo de Gustavo Alfaro no Arsenal de Sarandí. Topou desafios no Chile pelo Unión Española, aventurou-se no México depois de uma oferta do Pachuca, passou pelo Coricó Unido do Chile.
Voltou à Argentina para trabalhar no Aldosivi e no Platense e atravessou a fronteira para conquistar a primeira taça como técnico de futebol pelo Olimpia, no Paraguai. O vínculo terminou em 10 de abril deste ano. O Vélez Sarsfield, do amigo e ex-parceiro de ataque Guilhermo Schelotto, goleou o time paraguaio por 4 x 0 e ele não suportou a pressão.
O Fortaleza chegou a Martin Palermo em uma aproximação com a empresa Universal Twenty Two. A firma agencia profissionais como o goleiro titular da Argentina, Emiliano “Dibu” Martínez e o centroavante sueco Alexander Isak, vendido nesta semana pelo Newcastle ao Liverpool na terceira maior transação na história do futebol.
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