Principal patrocinador dos clubes do Campeonato Candango, o Banco de Brasília (BRB) começa a semana calculando o prejuízo de não ter nenhum time na finalíssima da competição, ou seja, justamente nos jogos em que a instituição teria mais visibilidade. A decisão em jogos de ida e volta será transmitida em tevê aberta nos próximos dois sábados pela Globo. Candidatos ao título, Brasiliense e Ceilândia não assinaram contrato com a instituição no início do ano. Por sinal, o alvinegro é patrocinado por um concorrente do BRB — o Sicoob.
Uma fonte do BRB mostrou descontentamento com a ausência de parceiros na decisão e admitiu o dano à imagem do banco. Dos 12 times da primeira divisão, sete fecharam patrocínio: Luziânia, Atlético Taguatinga, Formosa, Paranoá, Real (ex-Dom Pedro), Sobradinho e Santa Maria tiveram o pedido aceito pelo colegiado do BRB. Brasília, Brasiliense, Ceilândia, Gama e Paracatu ficaram fora do projeto. A última esperança do banco era o Sobradinho, mas o Leão foi eliminado pelo Brasiliense na semifinal do Candangão.
Os clubes que aderiram ao patrocínio poderiam receber até R$ 189.500 de acordo com a campanha no torneio. O Sobradinho é quem mais ficou próximo do teto. Na primeira fase, cada jogo rendeu R$ 7 mil. Por contrato, as equipes que toparam o convênio mostraram a marca nos ombros ou tórax da camisa de jogo e nas costas, acima do número. Além disso, exibiram duas placas estáticas no campo de jogo quando foram mandantes.
Segundo o BRB, não há possibilidade de um patrocínio específico com Ceilândia e Brasiliense para as finais do Candangão. Também não há interesse em contratos de placas estáticas na final do torneio.