WhatsApp Image 2024-05-13 at 12.16.32 O técnico Luiz Carlos Winck troca o Anápolis pelo Brasiliense, para quem perdeu na estreia. Foto: Arthur Dallegrave / E.C. Juventude O técnico Luiz Carlos Winck troca o Anápolis pelo Brasiliense, para quem perdeu na estreia. Foto: Arthur Dallegrave / E.C. Juventude

Luiz Carlos Winck é o novo técnico do Brasiliense: “Gosto de time propositivo”

Publicado em Esporte

Medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984 em uma Seleção que tinha o Internacional do volante Dunga como base sob o comando de Jair Piceni, e em Seul-1988 com Romário e Taffarel às ordens de Carlos Alberto Silva; e autor do cruzamento para o gol de Sorato na conquista do Campeonato Brasileiro de 1989 (assista ao vídeo), o ex-lateral-direito Luiz Carlos Winck é o novo técnico do Brasilense para a sequência da Série D do Campeonato Brasileiro. Ele substitui Paulo Roberto Santos. O antecessor saiu de maneira controversa no domingo no intervalo da vitória por 2 x 1 contra o Real Brasília.

 

A apuração do Drible de Corpo é confirmada pelo próprio treinador. “Estou fazendo a minha rescisão com o Anápolis e viajo à noite para Brasília”, afirmou o gaúcho de Santa Rosa em entrevista ao blog.

 

Luiz Carlos Winck desembarcará no Brasiliense com o auxiliar Caio Martins e o preparador físico José Lummertz.

 

“A motivação é grande. Um grande clube. Espero que a gente consiga o acesso, que é muito importante não somente pra o Brasiliense, mas para o futebol do Distrito Federal”, comentou Winck.

 

O treinador projeta como deseja montar o Brasiliense na sequência da Série D. “Gosto de time propositivo. Precisa jogar para a frente. Linhas adiantadas, marcação mais alta. Se pensarmos pequeno não vamos a lugar nenhum”, adverte. “É 4-2-3-1 ou 4-1-4-1. Lógico que podemos nos adaptar, mas esse é o ponto de partida.

 

Uma das referência de Winck é o histórico técnico Ênio Andrade. Na Seleção olímpico, foi medalha de prata sob os comando de Jair Picerni (1984) e Carlos Alberto Silva (1988). Fez parte do timaço do Vasco na conquista do Brasileirão de 1989 comandado por Nelsinho Rosa. Em 1985 em em 1987, ganhou a Bola de Prata na posição de lateral-direito. Dos bons! “Os laterais vão sofrer comigo”, brincou, citando Romarinho como um dos jogadores com quem trabalhou na função de técnico.

 

Luiz Carlos Winck é treinador desde 1998. Iniciou a carreira no São José-RS. Em 2012, levou o Esportivo ao título da Série B do Campeonato Gaúcho. Dois anos depois, ganhou a Copa Gaúcha pelo Lajeadense e a Recopa em 2015 no pênaltis contra o Internacional de Diego Aguirre. O último troféu foi o Campeonato do Interior Gaúcho em 2017.

 

Winck é um dos técnicos com mais tempo de trabalho em um clube goiano. No Anápolis, dirigiu o time no Campeonato Goiano, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D. Só não emendou o ano todo no clube quando o Anápolis não avançava na Série D.  Ele voltava ao Rio Grande do Sul para trabalhos curtos na segunda divisão. Na sequência, retornava ao Anápolis.

 

Quem acompanha com lupa o trabalho de Winck diz que ele merece estar em um clube de Série C ou B. A passagem pelo Anápolis foi marcada pela revelação de alguns jogadores e a estabilidade de comando.

 

 

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