Sensação da Copa Libertadores da América na conquista do tricampeonato do Grêmio, Luan é o Rei da América 2017. Vice-artilheiro da competição na conquista do tricampeonato continental do Grêmio com oito gols, o atacante de 24 anos teve 182 pontos (49,46%) contra 85 do peruano Paolo Guerrero (17,66%) e 46 (12,5%) do companheiro de time Arthur para ganhar o prêmio mais importante do continente.
O Rei da América é oferecido desde 1986 pelo jornal uruguaio El País. Mantendo a tradição, o diário divulgou o vencedor neste último dia do ano. Na disputa entre os técnicos, o comandante da Seleção Tite teve 30,43% dos votos e superou os argentinos Ricardo Gareca (25,27%) e Ariel Holan (14,40%). Renato Gaúcho ficou em quarto (8,70%). O treinador brasileiro repete feitos de Sebastião Lazaroni (1989), Telê Santana (1992) e Luiz Felipe Scolari (1999 e 2002). Por sinal, Felipão havia sido o último técnico do país a conquistar o prêmio.
A seleção ideal do continente eleita por 368 jornalistas ficou assim: Marcelo Grohe (Brasil); José Luis Gómez (Argentina), Pedro Geromel (Brasil), Braghieri (Argentina) e Tagliafico (Argentina); Arthur (Brasil), Lautaro Acosta (Argentina), Luan (Grêmio) e Barco (Argentina); Sand (Argentina) e Paolo Guerrero (Peru).
Ao ser eleito Rei da América em 2017, Luan iguala os feitos Bebeto (1989), Raí (1992), Cafu (1994), Romário (2000) Neymar (2011 e 2012) e Ronaldinho Gaúcho (2013). Portanto, é a oitava vez que o Brasil conquista o prêmio mais importante do continente.
Luan foi decisivo na conquista do tricampeonato do Grêmio na Libertadores ao marcar um golaço na decisão diante do Lanús. No Campeonato Brasileiro, balançou a rede seis vezes em 20 jogos, marcou um na Copa do Brasil e três no Campeonato Gaúcho. Totalizando 18 no ano.
Com a Seleção Brasileira, Luan teve duas chances neste ano sob o comando de Tite. Entrou em campo na vitória por 1 x 0 sobre a Colômbia na homenagem às vítimas do acidente aéreo da Chapecoense e na vitória por 2 x 0 sobre o Equador pelas Eliminatórias da Copa de 2018.
REIS DA AMÉRICA
2017: Luan (Brasil/Grêmio)
2016: Miguel Borja (Colômbia/Atlético Nacional)
2015: Carlos Sánchez (Uruguai/River Plate)
2014: Téo Gutiérrez (Colômbia/River Plate)
2013: Ronaldinho Gaúcho (Brasil/Atlético-MG)
2012: Neymar (Brasil/Santos)
2011: Neymar (Brasil/Santos)
2010: D’Alessandro (Argentina/Internacional)
2009: Juan Sebastián Verón (Argentina/Estudiantes)
2008: Juan Sebastián Verón (Argentina/Estudiantes)
2007: Salvador Cabañas (Paraguai/América-MEX)
2006: Matias Fernández (Chile/Colo Colo)
2005: Carlitos Tévez (Argentina/Corinthians)
2004: Carlitos Tévez (Argentina/Boca Juniors)
2003: Carlitos Tévez (Argentina/Boca Juniors)
2002: José Cardozo (Paraguai/Atlas)
2001: Juan Roman Riquelme (Argentina/Boca Juniors)
2000: Romário (Brasil/Vasco)
1999: Javier Saviola (Argentina/River Plate)
1998: Martín Palermo (Argentina/Boca Juniors)
1997: Marcelo Salas (Chile/River Plate)
1996: José Chilavert (Paraguai/Vélez Sarsfield)
1995: Enzo Francescoli (Uruguai/River Plate)
1994: Cafu (Brasil/São Paulo)
1993: Valderrama (Colômbia/Junior Barranquilla)
1992: Raí (Brasil/São Paulo)
1991: Oscar Ruggeri (Argentina/Vélez Sarsfield)
1990: Raúl Amarilla (Paraguai/Colômbia)
1989: Bebeto (Brasil/Vasco)
1988: Rúben Paz (Uruguai/Racing)
1987: Valderrama (Colômbia/Deportivo Cali)
1986: Alzamendi (Uruguai/River Plate)
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