A fase semifinal da Libertadores pode ter até três técnicos campeões continentais. Sinal de que a prova de títulos pode ser um diferencial para figurar na final de 30 de janeiro, no Maracanã.
Na noite desta quinta-feira, Marcelo Gallardo deu passo largo rumo à semifinal. Em Buenos Aires, o River Plate derrotou o Nacional por 2 x 0. A vitória sem sofrer gol é um belo atalho para a classificação. Marcelo Gallardo busca o tricampeonato pessoal. Conquistou o torneio pela primeira vez em 2015. Voltou a ganhá-lo em 2018. Foi vice no ano passado.
Um brasileiro campeão da Libertadores estará na semifinal. Renato Gaúcho brindou o Grêmio com o tri em 2017. Cuca, hoje no Santos, foi o mentor do título inédito do Atlético-MG em 2013. O primeiro duelo terminou empatado por 1 x 1.
Comandante do Boca Juniors, Miguel Angel Russo é outro campeão na rota da semifinal. Eliminou o Internacional nas oitavas de final e terá pela frente o clássico contra o Racing, de Sebastián Beccacece. O ex-auxiliar de Jorge Sampaoli busca o primeiro título na competição. Russo levou o Boca Juniors ao título em 2007. Superou o Grêmio de Mano Menezes na final.
Há marcas importantes em jogo para os técnicos campeões. Marcelo Gallardo pode igualar o tricampeonato do compatriota Osvaldo Zubeldia, histórico técnico das três conquistas em série do Estudiantes em 1968, 1969 e 1970. O recordista é o tetracampeão Carlos Bianchi.
Renato Gaúcho e Cuca decidem qual deles continuará sonhando com o bi pessoal. Na história da Libertadores, três brasileiros ostentam o feito. Luis Alonso Pérez, o Lula, pelo Santos, nas edições de 1962 e 1963. Telê Santana à frente do São Paulo em 1992 e 1993. Paulo Autuori pelo Cruzeiro (1997) e depois com a prancheta do São Paulo (2005).
Nos últimos 10 anos, a sorte sorriu para títulos inéditos na Libertados. Celso Roth, Muricy Ramalho, Tite, Cuca, Reinaldo Rueda, Renato Gaúcho e Jorge Jesus conquistaram o título pela primeira vez na carreira. Apenas Edgardo Bauza e Marcelo Gallardo atingiram o patamar de bi.
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