O técnico Filipe Luís orienta a defesa: Leó Pereira titular e Fabrício Bruno no banco. Foto: Marcelo Cortes/CRF
A provável dupla de zaga do Flamengo na estreia do técnico Filipe Luís no time profissional contra o Corinthians nas semifinais da Copa do Brasil iniciou apenas duas partidas como titular na passagem de Tite pelo Flamengo. Léo Ortiz e Léo Pereira formaram par defensivo desde o apito inicial contra o Palestino do Chile na fase de grupos da Copa Libertadores da América e diante do Red Bull Bragantino no primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
Tite escalou Léo Ortiz na função de zagueiro pela direita e Léo Pereira atuou com beque na esquerda pela primeira vez na vitória rubro-negra por 2 x 0 contra o Palestino, no Maracanã. O técnico voltou a escalar a dupla no empate por 1 x 1 com o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista, pelo Brasileirão. Fabrício Bruno ficou no banco nas duas partidas.
Há perdas e ganhos na escolha de Filipe Luís. A inspiração para escalar os Léos vem daquele Flamengo de 2019. Uma das inspirações dele, Jorge Jesus usava Rodrigo Caio e Pablo Marí nas conquistas da Libertadores e da Série A. Ambos com muita qualidade na saída de bola. Portanto, a escolha é conceitual e totalmente compreensível.
Quando eles formaram a dupla de zaga com Tite
10/04/2024 – Flamengo 2 x 0 Palestino
04/05/2024 – Red Bull Bragantino 1 x 1 Flamengo
No entanto, o Flamengo perde velocidade na recomposição. Uma declaração de Filipe Luís preocupa. O técnico afirma em entrevista à FlaTV: “Meu modelo de jogo é um modelo de muito ataque. Já falei algumas vezes que, às vezes, eu peco por não ter medo, por atacar demais. Esse time já está bem treinado, já tem uma estabilidade, uma organização defensiva muito boa, e claro que eu vou tentar colocar a minha ideia em prática, que é diferente, para que a gente possa ver o time atacando do jeito que eu quero”, afirmou.
Parte da estabilidade e da organização defensiva às quais Filipe Luís se refere tem a ver com a velocidade de Fabrício Bruno. O Flamengo sentirá falta do preferido de Tite, principalmente, na recomposição. Ele costuma dizer que dificilmente perde na corrida para um atacante. Verdade. Ele também tapa muitos buracos deixados pelos laterais Wesley ou Varela. O time rubro-negro perde força física nas disputas mano a mano. Yuri Alberto e Romero e Garro gostam de ter a posse da bola fora da área e atraem zagueiros. A velocidade de Fabrício Bruno tem a ver com bolas perdidas pelo Flamengo no ataque. A tendência é ter mais posse de bola, mas é preciso. A questão é o que fazer com ela.
Há um outro diferencial relevante. Fabrício Bruno tem 1,92m. Léo Ortiz é sete centímetros mais baixo (1.85m). Léo Pereira media 1,89m. A estatura é um fator importante para a zaga do Flamengo levando-se em conta a quantidade de gols sofridos em cruzamento para área na passagem de Tite pelo cargo. Houve tempo para Filipe Luís combinar o posicionamento com a dupla em cobranças de faltas e escanteios em direção à área rubro-negra? A ver.
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