Jorge Sampaoli pode se tornar o primeiro técnico bicampeão da Copa Sul-Americana. Isso jamais aconteceu na história do torneio inaugurado em 2002 pela Conmebol. O argentino levou a Universidad de Chile ao título em 2011. Catorze anos depois, ele pode brindar o Atlético-MG com a conquista inédita na partida deste sábado contra o Lanús, em Assunção.
A Copa Sul-Americana tem 23 técnicos campeões diferentes em 23 edições. São 12 títulos de profissionais argentinos, 5 de brasileiros, dois de uruguaios e México, Peru e Espanha com um treinador campeão cada. Tite, Ney Franco, Caio Júnior, Tiago Nunes e Alberto Valentim são os representantes do país na sala de troféus do torneio continental.
Impressiona a semelhança do sistema de jogo do Atlético-MG com a da Universidad de Chile. Em 2011, ele conquistou a taça no esquema tático 3-4-1-2. Variável para 3-4-3. Ele também adota essa configuração no Galo com as devidas adaptações.
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O time chileno tinha Osvaldo González, Marcos González e José Rojas em uma linha de três defensores. O meio de campo contava com Francisco Castro, Matías Rodríguez, Aránguiz, Marcelo Díaz e Mena. Na frente, Eduardo Vargas e Gustavo Canales.
A formato escolhido por Jorge Sampaoli para o Atlético é semelhante. Há uma linha de três defensores com Ruan Tressoldi ou Saravia, Vitor Hugo e Junior Alonso à frente do goleiro Everson. No meio de campo uma linha de quatro homens com Rony na ala-direita, Fausto Vera e Alexander ou Igor Gomes por dentro e Guilherme Arana ou Gustavo Scarpa na esquerda. Bernard no papel de homem de ligação e Hulk ao lado de Dudu no ataque.
Jorge Sampaoli não conquista título desde o Campeonato Mineiro de 2020 justamente pelo Atlético na primeira passagem pelo clube. A última conquista internacional é a Copa América de 2015. Em contrapartida, o Galo pode entrar na lista dos times brasileiros campeões do segundo torneio mais importante do país ao lado de Athletico-PR, Chapecoense, São Paulo e Internacional.
- Treinadores campeões da Copa Sul-Americana
2002: Ruben Insúa (San Lorenzo)
2003: Freddy Ternero (Cienciano)
2004: Jorge Benítez (Boca Juniors)
2005: Alfio Basile (Boca Juniors)
2006: Enrique Meza (Pachuca)
2007: Gustavo Alfaro (Arsenal de Sarandí)
2008: Tite (Internacional)
2009: Jorge Fossati (LDU)
2010: Antonio Mohamed (Independiente)
2011: JORGE SAMPAOLI (Universidad de Chile)
2012: Ney Franco (São Paulo)
2013: Guilhermo Schelotto (Lanús)
2014: Marcelo Gallardo (River Plate)
2015: Gerardo Pelusso (Independiente Santa Fe)
2016: Caio Júnior (Chapecoense)
2017: Ariel Holan (Independiente)
2018: Tiago Nunes (Athletico-PR)
2019: Miguel Ángel Ramírez (Independiente del Valle)
2020: Hernán Crespo (Defensa y Justicia)
2021: Alberto Valentin (Athletico-PR)
2022: Martín Anselmi (Independiente del Valle)
2023: Luís Zubeldía (LDU)
2024: Gustavo Costas (Racing)
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